Rapaz aparece com os pés acorrentados, as mãos algemadas e até o pescoço preso por um ferro. Polícia investiga caso como racismo.
Foto: Reprodução/TV Anhanguera |
O médico Marcos Antônio Souza Júnior, que filmou um homem negro preso com correntes e algema, gravou um novo vídeo ao lado dele para falar que não houve situação de escravidão, na tarde desta quarta-feira (16). O funcionário da fazenda, que apareceu acorrentado até pelo pescoço, disse à Polícia Civil que a gravação não passou de uma brincadeira.
O novo vídeo foi gravado após a primeira filmagem repercutir e o caso ter ido parar na delegacia, na cidade de Goiás (leia diálogo abaixo).
Médico: E ai, camarão. O povo está enchendo o saco. O que você acha disso?
Funcionário: O povo tem é que trabalhar. A vida melhor que Deus deu para o homem foi trabalhar, moçada.
Médico: Aqui é tranquilidade, paz. Não tem nada de escravidão. Quem não queria uma vida dessa.
O vídeo, que mostra o funcionário em situação análoga à escravidão, foi publicado na terça-feira (15), na rede social do profissional (assista abaixo).
"Falei para estudar, mas não quer. Então vai ficar na minha senzala", disse o médico enquanto filmava o homem acorrentado.
Fonte: g1
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