Vítima, de 46 anos, procurou a polícia e narrou que estava sendo extorquida por um grupo criminoso em Vicente Pires
Foto: Divulgação/PCDF |
Segundo as investigações conduzidas pela 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), os suspeitos também foram autuados por associação criminosa na Operação Henchman.
A vítima, de 46 anos, procurou a PCDF e narrou que estava sendo extorquida por um grupo criminoso, o qual estaria exigindo que o comerciante pagasse uma dívida que já tinha sido quitada.
O depoente relatou que havia adquirido um estabelecimento, em Vicente Pires, e que havia pagado completamente o valor da loja. Durante a negociação, havia emitido dois cheques, em garantia ao vendedor, o qual teria se comprometido a rasgar os documentos quando a negociação fosse quitada, em março deste ano.
O antigo dono da loja, atualmente residindo fora do DF, teria tentado compensar os cheques, os quais teriam sido sustados pela vítima após a quitação do negócio. Ao perceber a movimentação financeira, o suspeito teria mandado alguns capangas cobrarem o pagamento da vítima.
Desde então, um homem passou a ir diariamente no seu estabelecimento para exigir a quantia, mas não encontrou a vítima, que deixou de frequentar a loja, com medo de represálias. Com isso, as ameaças passaram a ser por telefonemas e mensagens de texto.
O comerciante, então, procurou a 38ª DP e informou as ameaças aos policiais, que monitoraram o encontro dos dois. O momento foi filmado (veja abaixo). No local, o trio abordou o comerciante e um dos homens chegou a desferir um soco no rosto da vítima.
Em seguida, os agentes deram voz de prisão aos envolvidos. Durante a abordagem, um deles teria se identificado como policial militar aposentado e confessado que havia adquirido uma arma de fogo ilegal havia 15 dias em Ceilândia.
Eles foram autuados pelos crimes de extorsão e associação criminosa, e o militar reformado foi autuado, ainda, pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.
Somadas, as penas do crime de extorsão e associação criminosa superam os 19 anos de prisão. A de porte ilegal de arma de fogo é de 2 a 4 anos de prisão. Durante a audiência de custódia, eles tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva.
Segundo a PCDF, o mandante da ação criminosa também irá responder pelos mesmos crimes praticados e está sujeito a mesma pena que os demais.
Com informações do Metrópoles
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