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Alvo de operação, Paulo Dantas recebeu PF de cueca em quarto de hotel

Informação está em relatório da PF, que investiga o governador afastado de AL por suspeita de corrupção em esquema de "rachadinha"


Foto: Reprodução/ Redes sociais

Paulo Dantas (MDB), governador de Alagoas afastado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), recebeu a Polícia Federal (PF) de cueca, enquanto esteve hospedado no Hotel Unique, na Zona Sul de São Paulo. A informação está em relatório da corporação assinado pelo delegado Emanuel Fernandes e Souza.

“Ele esteve calmo durante todo o cumprimento do mandado”, detalhou o investigador no documento obtido pelo Metrópoles.

A ação da PF ocorreu na semana passada em meio à segunda fase da Operação Edema, que investiga a suspeita de esquema de corrupção envolvendo desvio de salários de funcionários de parlamentares, conhecido popularmente como “rachadinhas”. O crime teria sido cometido quando Dantas era deputado estadual em Alagoas.

De acordo com o relatório da Polícia Federal, o governador de Alagoas estava acompanhado de uma mulher, que “estava debaixo do edredom”, sem sutiã.

Durante a operação no Hotel Unique, a PF apreendeu R$ 14 mil em dinheiro vivo, o celular e o tablet do político. De acordo com o documento da corporação, ele não quis passar a senha dos aparelhos dele e pediu para a mulher não fornecer as senhas dela, “mesmo após intensa argumentação” do delegado.

A operação
Denominada “Operação Edema”, a investigação apura a prática de desvios de recursos públicos desde 2019, no âmbito do governo de Alagoas. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a apuração gira em torno de um desvio de R$ 54 milhões.

A ministra do caso no STJ é Laurita Vaz. Segundo o MPF, foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão em imóveis vinculados aos investigados.

Também foi soliticitado que os suspeitos fiquem impedidos de manter contato entre si e de frequentar os órgãos públicos envolvidos na investigação. Os envolvidos, se condenados, responderão pelos crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.



Com informações do Metrópoles

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