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Suspeito de ter matado menina em Goiânia tem passagem por estupro

Luana sumiu após sair para comprar pão, em Goiânia. Suspeito, que tem passagem por estupro, confessou tê-la estrangulado


Foto: Reproduções/TV Anhanguera
A Polícia Civil de Goiás encontrou, ontem, o corpo de Luana Marcelo Alves, de 12 anos, que estava desaparecida desde o último domingo depois de sair de casa para comprar pão. Os despojos foram encontrados enterrados no quintal da casa do ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, de 31 anos, suspeito de ter cometido o assassinato e preso em flagrante. Apesar de ele ter confessado o crime, as investigações prosseguem.

Segundo a delegada Caroline Borges Braga, que conduz o inquérito, Reidimar admitiu ter matado a pré-adolescente por estrangulamento. Ele relatou que, para convencer Luana a entrar no carro que dirigia, disse para ela que estava devendo uma quantia em dinheiro para os pais da menina, e que passaria o valor se o acompanhasse.

O corpo de Luana foi encontrado na casa de Reidimar, no setor Madre Germana II, em Goiânia, e até o fechamento desta edição os peritos não tinham confirmado a causa da morte. O suspeito não relatou o motivo do crime, mas reconheceu que estava sob efeito de drogas no momento em que teria cometido o assassinato.

"A gente queria ter um resultado diferente e achá-la viva, mas localizamos o corpo na residência do suspeito. Desde ontem (segunda-feira), a gente estava com essa suspeita", lamentou a delegada.

Crueldade

Luana desapareceu no último domingo. A mãe da menina, Jheiny Hellen, de 31 anos, contou que a filha foi a uma padaria, a 400 metros de casa, e não voltou mais. Imagens de câmeras de segurança registraram a pré-adolescente indo em direção ao comércio e voltando com uma sacola na mão. Em determinado momento, ela desaparece dos vídeos, mas é possível ver o carro de Reidimar estacionado próximo ao local onde teria sido raptada.

O suspeito tinha sido encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) na última segunda-feira e, depois de ser ouvido em depoimento, foi levado ao Instituto de Criminalística para retirar material genético. Ele disse que matou a menina, colocou fogo no corpo antes de enterrá-la e ainda jogou cimento por cima da cova — o que, de acordo com os investigadores, dificultou a descoberta. Segundo a polícia, Reidimar tem passagem na polícia por estupro.

Abalado, Robson Marcelo dos Santos, pai de Luana, fez apenas uma cobrança: "Eu só desejo justiça. Não pode chamar de gente ou ser humano uma pessoa dessas", desabafou.



Com informações do Correio Braziliense|Fábio Grecchi, Jéssica Andrade

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