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Policial civil condenado por roubar pedestres tem pena aumentada para 17 anos de prisão

Segundo denuncia, o agente agia com comparsas e revendia objetos roubados no Itapoã. Sentença também determina que ele perca o cargo público


Hugo Barreto/Metrópoles
Um policial civil condenado por roubos a pedestres teve a pena aumentada no Distrito Federal. O agente foi sentenciado inicialmente a de 12 anos de prisão, mas a pena acabou estendida para 17 anos de reclusão. A Justiça também determinou que ele perca o cargo público e indenize as vítimas. O processo tramita em segredo de Justiça.

Segundo o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), o agente da PCDF e outras duas pessoas, que se identificavam como policiais civis, associaram-se para roubar pedestres com emprego de arma de fogo. Os crimes foram registrados em vários pontos do DF, entre 9 de setembro e 27 de dezembro de 2017.

O trio atacava após as 21h. A bordo de um veículo preto, trafegavam por vias públicas ostentando distintivos e camisetas com brasão da PCDF. Os criminosos abordavam as vítimas nas ruas simulando uma abordagem policial legítima e realizavam buscas pessoais. De acordo com o MPDFT, eles pegavam celulares e, eventualmente, valores em espécie.

Após a subtração dos pertences, diziam às vítimas que, caso quisessem, com a nota fiscal, poderiam recuperar os aparelhos na delegacia de polícia da área. Quando as vítimas se dirigiam à DP, descobriam que os aparelhos não estavam apreendidos.

Itapoã

Segundo a investigação, os aparelhos roubados eram levados para venda em uma loja, de propriedade de um dos réus, no Itapoã. O policial foi condenado pela 4ª Vara Criminal de Brasília pela prática dos crimes de associação criminosa e uma série de roubos praticados com uso de arma de fogo e colaboração de dois comparsas não policiais.

Por não concordar com a pena estabelecida na sentença, o Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (Ncap) do MPDFT apresentou recurso de apelação ao Tribunal de Justiça (TJDFT). A Corte acolheu os argumentos e ampliou a pena do policial. Para o Ncap, o agente liderou e coordenou as ações do grupo.


Com informações do Metrópoles - Francisco Dutra

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