Vídeo: veterinária é presa após manter animais em gaiolas, sem água e comida

Segundo a polícia, mulher atuava em clínica clandestina no Entorno do DF; investigações tiveram início após denúncias anônimas

Divulgação/Polícia Civil

Uma médica veterinária, de 42 anos, foi presa suspeita de maus-tratos a animais em Luziânia, Entorno do Distrito Federal. Segundo informações da Polícia Civil, a mulher começou a ser investigada, após inúmeras denúncias anônimas.

De acordo com a corporação, a médica atuava em uma clínica clandestina. No local, foram encontrados na última quinta-feira (27/7) diversos animais presos, sem água ou comida. Conforme a polícia, alguns bichos estavam dentro de gaiolas e recém-operados. A veterinária não teve o nome divulgado.

Veja o vídeo:

Local insalubre

A prisão aconteceu no bairro Setor Mandu II. No local, também foram encontrados animais presos a correntes em meio a entulhos, sem nenhum tipo de abrigo.

De acordo com a polícia, o ambiente da clínica estava em condições insalubres, cheio de fezes, lixo e entulhos espalhados. Foram encontradas pinças cirúrgicas contendo vestígios de sangue, seringas e ampolas de medicamentos de uso veterinário com prazo de validade vencido, que eram descartados de forma imprópria, além de uma arma de fogo, que, segundo a investigada, pertence ao seu namorado.

Maus-tratos

A médica veterinária foi autuada por maus-tratos a animais, cuja pena pode alcançar 5 anos de reclusão. Ela foi encaminhada à unidade prisional da região, onde permanece à disposição da Justiça. Ainda segundo informações da PCGO, este tipo de crime não autoriza fiança na delegacia.

Além dos animais, crianças também foram encontradas na clínica. De acordo com a corporação, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e o Conselho Tutelar serão oficiados a acompanhar a situação das crianças. A Polícia também oficiou o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Goiás (CRMV-GO).

As crianças e os animais que estavam na residência ficaram sob cuidados de familiares.

Com informações do Metrópoles - Laura Braga