Laudo diz que ex-modelo morreu em decorrência de parada cardiorrespiratória após consumir cocaína, álcool e medicamentos
Reprodução/Redes Sociais |
O laudo toxicológico da ex-modelo Dalliene de Cassia Brito Pereira, encontrada morta no próprio apartamento na zona sul de São Paulo em julho, aponta que ela morreu em decorrência de parada cardiorrespiratória por overdose envolvendo medicamentos, álcool e cocaína. O documento foi entregue ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) na tarde desta quarta-feira (6/9).
Como revelado pelo Metrópoles, o DHPP já havia descartado a possibilidade de que a jovem, de 21 anos, tivesse sido vítima de homicídio. Para o departamento policial, ninguém entrou no apartamento de Dalliene antes de ela ter sido encontrada morta.
O corpo foi achado em 1º de julho deitado na cama com vários hematomas. No quarto, havia uma porção de cocaína e uma nota de dinheiro enrolada, indicando o uso da droga, como foi comprovado no laudo pericial concluído nesta quarta-feira. Antes de Dalliene ser encontrada morta, vizinhos e Brunna Ysabelle Gondim Faria, 22, a amiga com quem ela dividia o apartamento, afirmaram em depoimento ter ouvido sons da cama da vítima rangendo.
Foi Brunna quem encontrou Dallliene morta, durante a madrugada. Na ocasião, a morte da ex-modelo era um mistério, porque ela foi encontrada nua, sobre a cama, e com um travesseiro sobre o rosto.
Barulhos e pedido de socorro
Um dos moradores do 8º andar gravou, com o celular, a jovem pedindo socorro. Brunna voltava de uma casa noturna, no fim da madrugada de sábado (1º/7) e, ao verificar que a porta do apartamento estava fechada, também ouviu sons vindos do quarto da amiga. Ela não tinha a chave do imóvel.
Um policial civil afirmou ao Metrópoles logo após a morte da ex-modelo que, durante uma overdose de drogas, as pessoas podem se debater. “Há a possibilidade de que tenha acontecido isso e, em momentânea lucidez, ela tenha gritado por socorro”, disse.
Dalliene foi sepultada no cemitério Memorial Parque de Uberaba, cidade mineira onde nasceu e cresceu. Além dos pais, ela deixou quatro irmãos.
Com informações do Metrópoles - Alfredo Henrique, Renan Porto
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