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Riachuelo vende roupa que imita uniforme nazista e depois se desculpa

Nas redes sociais, pessoas compararam a peça vendida pela Riachuelo com as vestimentas utilizadas por judeus em campos de concentração


Reprodução / Redes sociais
Uma conjunto de peças de roupa repercutiu de forma negativa nas redes sociais por se assemelhar aos uniformes utilizados por judeus em campos de concentração, durante a 2ª Guerra Mundial. Diante das reclamações de prática que remete ao nazismo, a Riachuelo, que comercializava as peças, afirmou que irá suspender as vendas.

O conjunto alvo de críticas é constituído por uma camisa de botões e uma calça, ambas com com uma estampa listrada. “Tá faltando aula de história – e noção pros estilista da Riachuelo”, afirmou uma postagem desse domingo (10/9), que atingiu mais de 119 mil curtidas.

A estampa utilizada na peça, segundo as acusações, se assemelha ao uniforme que os judeus eram obrigados a usar nos campos de concentração. Alguns internautas ainda afirmaram que a marca poderia usar a referência histórica para gerar engajamento nas redes socais.

O genocídio durante a 2ª Guerra Mundial, conhecido como Holocausto, resultou na morte de milhões de judeus, além de outros grupos minoritários.

Em nota, a Riachuelo se desculpou e afirmou que, em nenhum momento, houve a intenção de fazer qualquer alusão a “um período histórico que feriu os direitos humanos de tanta gente”.

Confira a íntegra do posicionamento:


“Nós, da Riachuelo, prezamos pelo respeito por todas as pessoas, e esclarecemos que, em nenhum momento, houve a intenção de fazer qualquer alusão a um período histórico que feriu os direitos humanos de tanta gente.

A escolha do modelo das peças e da cartela de cores realmente foi uma infelicidade e gostaríamos de reforçar que todas as peças já estão sendo retiradas das nossas lojas e e-commerce.

Entendemos a sensibilidade do assunto, agradecemos o alerta trazido pelos nossos consumidores e pedimos desculpas a todas as pessoas que se sentiram ofendidas pelo que o produto possa ter representado”.

Com informações do Metrópoles - Mateus Salomão

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