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Filha de brasileira sequestrada pelo Hamas é encontrada morta, diz família

Celeste Fishbein era babá e trabalhava em um kibutz – pequena comunidade rural - quando se separou dos familiares, após o início dos bombardeios.


Reprodução / Facebook
O tio de Celeste Fishbein, a filha de uma brasileira que havia sido sequestrada pelo Hamas, disse nesta terça-feira (17) que a jovem morreu.

"(O Exército israelense) avisou a gente que a (minha) sobrinha foi assassinada. Encontraram o corpo dela", disse Mario Fishbein. Ela é filha e neta de brasileiros.
Os familiares estavam a procura dela desde 7 de outubro, quando Celeste parou de dar notícias, após o atentado do grupo extremista Hamas ao território israelense.

Segundo Mario, representantes do exército israelense foram até a casa da família dar a notícia, mas não informaram outros detalhes, como quando e onde o corpo foi encontrado, nem as circunstâncias em que ela morreu — a família espera que o corpo de Celeste seja liberado nesta terça ou amanhã.

Inicialmente, o Exército israelense havia informado a família nos últimos dias que a jovem foi feita refém em Gaza.

Sequestro


Ela foi mais uma vítima de rebeldes do grupo terrorista que invadiram várias casas e levaram cerca de 120 pessoas. Celeste não conseguiu escapar do grupo armado.

Os familiares da jovem tiveram mais sorte. Quando as sirenes soaram, eles, que estavam na casa da avó promovendo uma cerimônia religiosa, foram para um abrigo. E a partir desse momento trocaram mensagens com ela em um grupo da família. Do abrigo, conseguiram ver várias residências sendo invadidas e destruídas

Inicialmente Celeste, que estava em casa com o namorado, estava respondendo às mensagens do grupo. Ela, inclusive, quem deu o alerta de que os terroristas estavam disfarçados e invadindo as casas, depois de dizer que estava bem.

“Terroristas do Hamas disfarçados de soldados do exército de Israel estão batendo nas portas. Favor não abrir as portas. Protejam suas vidas. Compartilhem”, disse a mensagem.
A família Fishbein perdeu contato depois do início dos ataques terroristas, que obrigaram todos os moradores das comunidades rurais a se abrigar dentro de bunkers de proteção, uma espécie de abrigo antibombas.

“Celeste ficou com o namorado em Gaza. Eles deixaram de responder as mensagem de celular às 11 horas. E ninguém tem mais notícias”, contou o tio.

Família de judeus brasileiros


Celeste é filha de uma família de judeus brasileiros que vive em Israel. Ela era babá e trabalhava em um kibutz – pequena comunidade rural – perto da Faixa de Gaza.

A mãe e as avós da jovem, nascidas em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, viviam em outro kibutz na região de Gaza, depois de terem saído do Bom Retiro, na capital paulista, rumo ao Estado de Israel.

Com informações do g1 - Vera Souto, Alan Severiano

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