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GDF finaliza etapa de retirada dos pinheiros do Parque da Cidade

Ao todo, foram cortadas 1.628 árvores. Os próximos passos para o paisagismo no local consistem na limpeza da área, no destocamento, na abertura dos berços eno plantio de espécies nativas do Cerrado


Divulgação/SEL-DF
A retirada dos pinheiros localizados nos estacionamentos 4 e 5 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek teve a primeira etapa concluída. Segundo o Governo do Distrito Federal (GDF), a fase consistia no corte das 1.628 árvores plantadas há mais de 40 anos no local e que apresentavam riscos aos frequentadores. Nas próximas etapas, o espaço vai receber o projeto original, que prevê um jardim criado pelo paisagista Roberto Burle Marx.

Iniciada em 3 de agosto deste ano, a extração dos pinheiros foi finalizada em 29 de setembro. Durante a ação do GDF, cerca de 50 pessoas atuaram removendo as árvores. Todo o material cortado está sendo levado e acondicionado no Viveiro da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) para que futuramente seja colocado em um leilão público. O valor arrecadado retornará aos cofres públicos.

O secretário substituto de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, destacou que a mudança é por uma questão de segurança dos frequentadores do parque. “Os pinheiros eram árvores exóticas, com duração de vida de 20 anos e já estavam com 45. Em parceria com vários órgãos do GDF, iremos fazer o replantio de mais de 3 mil mudas de árvores nativas do Cerrado”, ressaltou.

De acordo com o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva, a previsão para retirar todos os pinheiros era de 90 dias, mas o trabalho foi feito em tempo recorde. “Essa foi a primeira etapa de cinco que acontecerão até a total conclusão da implantação do bosque”, explica.

Próximas fases


Com a conclusão do corte dos pinheiros, a segunda etapa já foi iniciada. O processo consiste na limpeza da área, com a retirada de toda a madeira. A terceira fase será o destocamento, previsto para ter início em 40 dias, quando todos os troncos, lenhas, galhos e pinhos tiverem sido retirados dos estacionamentos. O processo será feito para rebaixar os troncos que permaneceram no local devido à profundidade das raízes das árvores.

Após a terceira etapa, o trabalho evoluirá para a criação dos berços, que são as cavidades para a implantação das novas espécies que comporão o bosque. A última fase será o plantio de mudas de 3 mil espécies nativas do Cerrado, previsto para o primeiro semestre de 2024.

Segundo o GDF, apesar das mudanças, o local não perderá a essência de espaço de convivência. Além do bosque, o parque terá novos equipamentos públicos. As 25 churrasqueiras que foram retiradas durante a operação serão realocadas.

Com informações da Agência Brasília

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