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Israel divulga primeira imagem de reféns libertadas pelo Hamas

De acordo com Israel, mãe e filha têm cidadania americana e estavam em Israel para visitar um parente quando foram sequestradas


Reprodução / Times of Israel
O governo de Israel divulgou a primeira imagem das duas reféns libertadas pelo grupo radical Hamas, nesta sexta-feira (20/10). O registro, publicado no portal israelense Times of Israel, mostra mãe e filha cercada por tropas do exército israelense.

Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, mãe e filha, respectivamente, foram sequestradas pelo grupo radical durante o ataque a Israel no último dia 7. Ambas têm cidadania americana e estavam em Israel para visitar um parente.

De acordo com o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, elas foram recebidas na fronteira pelas Forças de Defesa de Israel e estão agora a caminho de um ponto de encontro em uma base militar no centro de Israel, onde estão familiares.

As duas foram transportadas de Gaza para Israel pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A presidente da organização humanitária, Mirjana Spoljaric, classificou a operação como “um fio de esperança”.

“A libertação de dois reféns em Gaza hoje é um fio de esperança. Estamos extremamente aliviados que agora elas podem ser reunidas [aos familiares] após duas semanas de agonia, e continuamos a apelar por ações para proteger e aliviar o sofrimento de todos os civis afetados por este conflito devastador”, disse.

Saiba quem são


As primeiras reféns a serem libertadas têm cidadania americana e moram nos Estados Unidos. As duas estavam em Israel para participar do aniversário de um parente e celebrar datas importantes para os judeus.

Mãe e filha foram levadas reféns pelo Hamas em 7 de outubro. Na data, o grupo radical empreendeu um ataque surpresa contra Israel. Desde então, como forma de retaliação, as tropas israelenses promovem bombardeios à Faixa de Gaza.

Judith e Natalie foram entregues à Cruz Vermelha Internacional e, após isso, se encontraram com tropas de Israel. Segundo a ABC News, o Hamas informou, em um comunicado, que elas foram liberadas por motivos humanitários e para contrariar acusações do governo dos EUA.

O governo dos Estados Unidos confirmaram a libertação e, em um comunicado, detalharam que as duas passaram por “uma provação terrível nestes últimos 14 dias”. “Estou muito feliz por elas se reunirem em breve com a sua família, que tem sido assolada pelo medo”, afirmou Joe Biden, presidente dos EUA.

A Casa Branca ainda ressalta que as duas mulheres e suas famílias terão total suporte do governo dos Estados Unidos enquanto se recuperam do trauma.

Biden agradeceu o governo do Catar e de Israel na parceria pela recuperação dos reféns. “Como presidente, não tenho maior prioridade do que a segurança dos americanos mantidos como reféns em todo o mundo”, finalizou.

Com informações do Metrópoles - Mateus Salomão

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