Ryan, de 22 anos, fugiu no momento em que algema foi retirada para depoimento. Ele e outros três suspeitos de matar médicos foram mortos
Reprodução/ Polícia Rio de Janeiro |
Um dos suspeitos de executar a tiros três médicos na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, na madrugada da última quinta-feira (5/10), já fugiu da delegacia pela porta da frente, no momento em que sua algema foi retirada para depoimento.
Ryan Soares de Almeida, de 21 anos, havia sido preso no meio do ano por policiais militares de Jacarepaguá em Gardênia Azul, Zona Oeste do Rio de Janeiro, após denúncia de homens armados vendendo drogas.
No momento em que era apresentado na delegacia para depoimento, na noite de 4 de julho deste ano, ele empurrou um policial quando a algema foi retirada e fugiu, de acordo com matéria do jornal O Globo da época.
Antes disso, Ryan já havia sido preso em 2020 por tráfico de drogas, posse irregular de arma e corrupção de menores. Ele foi solto por decisão judicial em setembro de 2021.
Tribunal do tráfico
Ryan e outros três suspeitos de executar os médicos foram encontrados mortos em Gardênia Azul no final da noite de quinta, menos de 24 horas após as mortes dos médicos. O corpo dele foi encontrado no porta-malas de um carro abandonado.
Eles foram mortos pelo tribunal do tráfico, segundo fontes da polícia carioca. De acordo com as investigações, os médicos foram assassinados por engano, porque um deles teria sido confundido com um miliciano jurado de morte.
Os médicos assassinados bebiam cerveja em um quiosque na beira da praia, quando foram surpreendidos por homens armados com fuzis que desembarcaram de um veículo e dispararam mais de 30 vezes.
Morreram os médicos Marcos Corsato, Diego Ralf Bonfim e Perseu Ribeiro Almeida. O médico Daniel Sonnewend Proença ficou gravemente ferido e foi hospitalizado. Diego é irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (Psol).
Com informações do Metrópoles
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