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Vídeo: veja quantos tiros PMs dispararam contra BMW que furou blitz

Usando um software de edição de vídeo, o Metrópoles isolou os estampidos dos disparos e individualizou cada vez que os PMs abriram fogo


Material cedido ao Metrópoles
A 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) investiga a ocorrência que acabou com um policial militar (PM) do DF atropelado e o passageiro de uma BMW morto, durante uma blitz no Eixo Monumental. Os policiais anexaram ao inquérito o vídeo que flagra o momento em que o motorista do carro de luxo, Raimundo Cleofás Alves Aristides Júnior, 41 anos, foge da barreira policial, na noite do último sábado (28/10). Em resposta, o veículo se torna alvo de uma sequência de disparos, efetuados pelos PMs que atuavam no bloqueio. O caso acabou com a morte de Islan da Cruz Nogueira, aos 24 anos.

Por meio de um software de edição de vídeo, o Metrópoles isolou os estampidos provocados pelos disparos e individualizou cada tiro. No total, os militares apertaram o gatilho das pistolas 9 milímetros por 15 vezes, até que o veículos parasse, alguns metros à frente. Raimundo, o motorista da BMW, estava embriagado, segundo a Polícia Militar do DF (PMDF). Ele está preso preventivamente por tentativa de homicídio e embriaguez ao volante.

De acordo com informações da PMDF, o condutor ignorou as ordens de parada dada pelos policiais e arrancou em alta velocidade com o carro de luxo. Pelas imagens, é possível ouvir os policiais mandando o motorista descer do veículo. O condutor infrator ainda furou um segundo bloqueio mais à frente. Na sequência, os militares abriram fogo contra a BMW em fuga.


PM atropelado


Após furar o bloqueio, os policiais atiraram contra o automóvel, inclusive o PM atropelado, que disparou enquanto ainda estava no chão. Um dos disparos acertou a cabeça de Islan, que morreu sem chegar ao hospital, enquanto Raimundo fugia.

Fontes da área de segurança pública informaram ao Metrópoles que a BMW tinha 15 multas em aberto, registradas no Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). Os débitos somavam R$ 2 mil, mas o automóvel não está em nome de Raimundo.

Islan tinha dois empregos. Ele trabalhava durante o dia em um grande supermercado de São Sebastião, cidade morava no DF, e à noite trabalhava em uma pizzaria nos Jardins Mangueiral. A pizzaria pertencia à família de Raimundo Cleofás. Assim como Islan, o empresário também era morador da região administrativa.

Afastamento das funções


Oito policiais militares envolvidos na morte de Islan foram afastados das funções. Chefe do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) da PMDF, o coronel Edvã Sousa afirma que a medida faz parte do rito processual da investigação.

Com informações do Metrópoles - Carlos Carone, Mirelle Pinheiro

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