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PF investiga servidor do MPF por lavar dinheiro para o tráfico

Polícia Federal deflagrou operação contra o tráfico de armas realizado por integrantes do Primeiro Comando da Capital e Comando Vermelho


Reprodução
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na semana passada, uma operação contra o tráfico internacional de armas que tinha como alvo um servidor do Ministério Público Federal (MPF). Wagner Miranda integrava o braço financeiro da quadrilha, que vendia armamento para as maiores organizações criminosas do país.

O Metrópoles confirmou com a PF que o servidor público lavava o dinheiro que recebia do tráfico pelo trabalho realizado na compra das armas de fogo. A suspeita dos investigadores é de que ele fornecia armamento para o Primeiro Comando da Capital (PCC) e para o Comando Vermelho (CV).

Segundo a corporação, Wagner utilizava empresas em seu nome para dar um ar de legalidade ao dinheiro recebido da venda ilegal de armas.

O Portal da Transparência aponta que o salário líquido de Wagner, em outubro, foi de R$ 16.057,24. Ele é analista do Ministério Público Federal.

O MPF, por meio de nota, informou que as investigações são conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPF na Bahia e seguem sob sigilo. O órgão acrescentou que nenhuma denúncia criminal no caso foi apresentada, mas que todas as medidas cabíveis foram tomadas, tanto na esfera criminal quanto na administrativa.

Operação da PF


A PF deflagrou, em 5 de dezembro, uma operação contra um grupo suspeito de entregar mais de 43 mil armas a chefes do PCC e do CV. De acordo com as investigações, a organização criminosa teria movimentado cerca de R$ 1,2 bilhão.

A Operação Dakovo cumpriu 25 mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária e 52 mandados de busca e apreensão no Brasil, Estados Unidos e Paraguai.

A PF prendeu cinco pessoas envolvidas no caso no Brasil e outras 14 no Paraguai.

Com informações do Metrópoles - Mirelle Pinheiro, Carlos Carone, Maria Eduarda Portela

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