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Carnaval do DF teve multidão nas ruas e menos ocorrências policiais

Em cinco dias de Carnaval, brasilienses aproveitaram os blocos de rua com segurança. Número de ocorrências policiais diminuiu


Matheus Veloso/Metrópoles
Quem passou o Carnaval de 2024 no Distrito Federal não se decepcionou. Com muitas opções de blocos de rua e reforço na segurança, os foliões brasilienses aproveitaram a festa, durante cinco dias, com muita alegria.

Blocos tradicionais, como Galinho de Brasília, Bloco do Amor, Pacotão e Divinas Tetas, foram responsáveis pela festa.

No âmbito da segurança, a Polícia Militar (PMDF) esteve presente em todos os eventos e não houve registro de ocorrências graves. Apenas na segunda-feira de Carnaval, a PMDF lavrou oito termos circunstanciados de ocorrências (TCOs), metade deles referente ao uso de substância entorpecente proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Outra metade das ocorrências refere-se a porte de arma branca. A corporação militar também atuou em um caso de furto em interior de veículo, no Estacionamento 12 do Parque da Cidade, e prendeu um suspeito de roubo a transeunte na Via S1.

Os policiais realizavam rondas a pé, abordagens e linhas de revista, a fim de evitar a entrada de materiais perfurocortantes e entorpecentes, como facas, canivetes, objetos pontiagudos, mastros, paus, isqueiros, desodorante aerossol e líquidos inflamáveis, entre outros.

Menos furtos


Segundo a Secretaria de Segurança do DF (SSP-DF), do início do Carnaval ao término dos eventos de segunda-feira (12/2), houve um total de 230 ocorrências, conforme dados divulgados pela Polícia Civil (PCDF). Os casos de furto lideram os registros, com 207 episódios, dentre os quais constam 176 referentes a celulares.

Os valores apontam uma queda de 39% nas ocorrências: 52 na segunda-feira (12/2), contra 85 registros no domingo (11/2).

Entre os casos mais graves, foram registrados seis crimes de roubo a transeunte, um roubo a estabelecimento comercial e cinco casos de lesões corporais.

Além disso, a polícia registrou uma tentativa de homicídio, que ocorreu às 4h de segunda-feira, no fim de um evento nas proximidades de uma distribuidora de bebidas, na Estrutural. A vítima foi socorrida pelos bombeiros e levada ao Hospital de Base de Brasília.

Até o fim da tarde dessa terça-feira (13/2), o feriadão seguiu sem ocorrência de violência sexual notificada nas festas de Carnaval.

Festa para multidões


Bloco tradicional, o Galinho de Brasília comemorou mais uma edição de folia no sábado (10/2). A festa reuniu milhares de pessoas de todas as idades no Setor de Autarquias Sul. Brasilienses aproveitaram a segurança do bloco para festejar, principalmente em família.

Já na segunda-feira (12/2), o Divinas Tetas aproveitou o sol e atraiu uma multidão para o gramado ao lado da Biblioteca Nacional. De super-herói a jogadores de futebol, tinha gente fantasiada de tudo no bloquinho fundado em 2015 e que conquistou o coração dos brasilienses.

Também na segunda, o tradicional Bloco do Amor ocupou a Via S2 com milhares de pessoas, ao som de muita música boa. Segundo estimativas do próprio bloco, por volta das 18h, 50 mil pessoas ocupavam as ruas da zona central de Brasília.

Já o tradicional Bloco do Seu Júlio, realizado em Planaltina, foi interditado, na tarde de terça-feira (13/2), por agentes da Vigilância Sanitária. A decisão ocorreu devido à falta de posto médico e ambulâncias para o evento, que tinha previsão de receber cerca de 10 mil pessoas.

Nas redes sociais, organizadores do bloco lamentaram o ocorrido. O secretário de Cultura do DF, Claudio Abrantes, pronunciou-se sobre o ocorrido. Segundo ele, a pasta “não teve nada a ver com isso”.

Para crianças


Mesmo com chuva, no domingo (11/2), as crianças também aproveitaram o Carnaval no DF. Blocos infantis, como o Baratinha, tiveram grande adesão do público, apesar do tempo frio.

Com informações do Metrópoles - Samara Schwingel

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