Formatura de mais de mil internos ocorreu nesta sexta-feira na Fábrica Social. Curso tem o objetivo de aumentar a possibilidade de emprego
Seape/Divulgação |
Mais de mil reeducandos se formaram no Projeto de Capacitação Profissional e Implantação de Oficinas Permanentes (Procap). A solenidade ocorreu nesta sexta-feira (26/4) na Fábrica Social e contou com a presença de autoridades dos poderes Judiciário, Executivo e Legislativo local.
Com o projeto, os custodiados têm acesso a cursos para o desenvolvimento profissional ofertados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A iniciativa conta com um convênio da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) no valor de R$ 2.827.037,90 com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça.
Pelo Senai, é possível realizar os cursos de construtor de alvenaria, serralheiro, mecânico de manutenção de freios; suspensão e direção de veículos leves e funileiro automotivo. Já o Senac oferece cursos de costureiro, modelista, pizzaiolo, oratória e abertura e legalização de empresas para Microempreendedor Individual (MEI).
O Procap teve início em 2023 e já qualificou 1.093 reeducandos no sistema penitenciário do DF. A Seape utiliza da mão de obra dos reeducandos dentro do sistema prisional, para reforçar o que aprenderam, como os alunos do curso de costura produzirem roupas infantis para projetos filantrópicos”.
O Secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles, comemorou a conquista. “O objetivo é aumentar a empregabilidade dos reeducandos para que eles possam retornar à sociedade capacitados para trabalhar de forma autônoma e formalizada por meio do empreendedorismo. A previsão deste projeto é funcionar de forma permanente e beneficiar todos os regimes prisionais, desde o regime provisório ao semiaberto.”
A Juíza Titular da Vara de Execuções Penais do DF, Leila Cury, também prestigiou a solenidade e ressaltou a importância do projeto.
Os custodiados também recebem o benefício da remição. A cada 12 horas de estudo, um dia é subtraído da pena.
Com informações do Metrópoles - Jade Abreu, Mirelle Pinheiro, Carlos Carone
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