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GDF realiza ação de acolhimento e atende 25 pessoas em situação de rua no DF

Operações percorreram 14 pontos no Plano Piloto e Ceilândia com oferta de serviços de saúde, assistência social e retirada de estruturas precárias


Agência Brasília
O GDF atendeu 25 pessoas em situação de rua entre os dias 3 e 6 de junho, por meio do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital voltada a essa população. As ações foram realizadas em 14 locais diferentes nas regiões do Plano Piloto e de Ceilândia, com oferta de serviços públicos e retirada de estruturas improvisadas.

Na terça-feira (3), três pontos foram visitados: dois na Asa Sul — Galeria dos Estados e SQS 303 — e um no Noroeste, na SQNW 311/511. Nesse dia, uma estrutura precária foi desfeita e dois caminhões de entulho foram removidos pela equipe do SLU.

Na quarta-feira (4), as equipes percorreram sete áreas do Plano Piloto, incluindo W3 Norte, SGAN 910 e entorno da Arena BRB Mané Garrincha. Doze pessoas foram acolhidas, nove estruturas desmontadas e mais dois caminhões de resíduos removidos.

Na quinta (5), a ação foi direcionada à Ceilândia, passando pelas quadras QNO 2 e QNO 10. Duas pessoas foram atendidas e quatro caminhões de entulho foram retirados. Já na sexta (6), outras 11 pessoas foram localizadas nos pontos QNM 11/13 e QNM 1/03, resultando na remoção de três estruturas e mais três caminhões de entulho. Também foram aplicadas vacinas em 14 animais domésticos.

Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, a atuação conjunta dos órgãos do GDF tem garantido avanços significativos no acolhimento dessa população. “A integração entre a DF Legal e as equipes técnicas de assistência e saúde mostra que é possível atuar com firmeza e sensibilidade. O acolhimento de 25 pessoas nesta semana é reflexo da efetividade do nosso modelo”, destacou.

Durante as abordagens, o GDF oferece uma série de serviços: saúde, educação, assistência social, cuidados veterinários, orientações sobre benefícios sociais, auxílio emergencial de R$ 600 para pagamento de aluguel, além de vagas em abrigos e programas de qualificação, como o RenovaDF. O cadastro em programas habitacionais também é realizado.

Participam das ações as secretarias de Desenvolvimento Social, Saúde, Educação, Desenvolvimento Econômico, Segurança Pública, Justiça e Cidadania, além da Novacap, SLU, Codhab, Detran-DF, forças de segurança e o Conselho Tutelar.

O Distrito Federal foi pioneiro ao implementar um plano público específico para a população em situação de rua após decisão do STF que suspendeu abordagens coercitivas. Desde maio de 2024, o plano passou da fase de testes — iniciada com ações na Asa Sul e em Taguatinga — para um modelo oficial com atividades semanais em várias regiões administrativas.

Com informações da Agência Brasília

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