Ação no Hospital Regional de Taguatinga integra campanha Setembro em Flor e reforça prevenção com vacina contra HPV e exame preventivo
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Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF |
Mais de 150 mulheres receberam atendimento no último fim de semana no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), durante um mutirão voltado ao diagnóstico e início do tratamento de câncer ginecológico. A iniciativa faz parte da campanha Setembro em Flor, organizada pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) em parceria com o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), com foco na conscientização sobre a saúde da mulher.
No sábado (6), 98 pacientes passaram por colposcopia — exame indicado em casos de alteração no preventivo, que permite analisar detalhadamente o colo do útero e identificar lesões não visíveis a olho nu. Já no domingo (7), feriado da Independência, outras 58 mulheres foram atendidas.
Segundo a cirurgiã oncológica do HRT e organizadora da ação, Rayane Cardoso, a estratégia garante diagnóstico precoce e início imediato do tratamento. “A gente consegue não apenas realizar um diagnóstico precoce, mas impedir que os tumores evoluam para um câncer invasor. Isso faz toda a diferença na vida dessas mulheres”, destacou.
O mutirão foi possível graças a uma força-tarefa. Instituições privadas colaboraram com o empréstimo de cinco colposcópios, e uma equipe de 45 profissionais voluntários realizou os exames. As pacientes foram convocadas por telefone para participar da ação.
Prevenção ao longo de setembro
A campanha Setembro em Flor segue até o fim do mês com novas atividades de prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres que afetam colo do útero, endométrio, ovários, vagina e vulva. Um novo mutirão de colposcopia está marcado para os dias 28 e 29 de setembro.
A prevenção primária do câncer do colo do útero está ligada à vacinação contra o HPV e ao exame preventivo (papanicolau), medidas que se complementam no combate à doença.
Na rede pública de saúde do DF, a vacina contra HPV está disponível gratuitamente para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Até o fim de 2025, jovens de 15 a 19 anos também poderão ser imunizados. A vacinação é indicada ainda para pessoas que vivem com HIV/aids, além de pacientes transplantados e oncológicos.
Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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