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DF recebe novo medicamento que amplia tratamento contra o câncer de mama na rede pública

Trastuzumabe Entansina é incorporado ao SUS e beneficiará pacientes com tumores do tipo HER2 positivo


Matheus Oliveira/Agência Saúde DF
O tratamento do câncer de mama no Distrito Federal acaba de ganhar um importante reforço. A Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu, nesta sexta-feira (24), 190 unidades do medicamento Trastuzumabe Entansina, incorporado recentemente ao Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Ministério da Saúde. A medicação é indicada para casos de câncer de mama HER2 positivo, uma das formas mais agressivas da doença.

Os medicamentos, nas dosagens de 100 mg e 160 mg, foram entregues ao Parque de Apoio da SES-DF e serão destinados a pacientes em tratamento no Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e Hospital Universitário de Brasília (HUB). O Trastuzumabe Entansina é indicado especialmente para mulheres que ainda apresentam sinais da doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de estágio III.

Segundo Gustavo Ribas, chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, a chegada do medicamento representa um avanço na oncologia pública do DF. “Essa medida proporciona aumento na sobrevida dessas pacientes, com estimativas de melhora próximas a 50%”, destacou.

A expectativa é de que cerca de 500 mulheres sejam beneficiadas com o novo tratamento. Além disso, aproximadamente 230 pacientes que aguardam cirurgia poderão ser incluídas no programa, conforme avaliação médica individual.

Essa é a primeira remessa recebida pelo DF, parte de quatro lotes previstos pelo Ministério da Saúde, com novas entregas programadas para dezembro de 2025, março e junho de 2026.

De acordo com a SES-DF, o reforço ao tratamento chega em um momento de ampliação das políticas de prevenção. Entre janeiro e junho de 2025, a rede pública realizou 13,9 mil mamografias, um aumento de 22% em relação ao mesmo período de 2024. O Ministério da Saúde também ampliou a faixa etária para rastreamento gratuito, permitindo que mulheres de 40 a 74 anos realizem o exame mesmo sem sintomas.

As unidades básicas de saúde (UBSs) seguem como porta de entrada para o diagnóstico. Mulheres que notarem nódulos, secreções, dores ou assimetria nas mamas devem procurar atendimento para avaliação e, se necessário, encaminhamento a especialistas.

O novo medicamento reforça o compromisso do GDF em ampliar o acesso a terapias inovadoras e melhorar a qualidade de vida das mulheres em tratamento contra o câncer de mama.

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