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DF intensifica combate à dengue com aplicação de inseticidas na Rodoviária e em estações do metrô

Ação deste sábado (29) utiliza borrifação residual para criar barreira química contra o Aedes aegypti em áreas de grande circulação


Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF
A manhã deste sábado (29) foi marcada por uma nova ofensiva do GDF no combate ao mosquito Aedes aegypti. A Rodoviária do Plano Piloto e as estações Central, Galeria, 102, 106, 108, 110, 112 e 114 Sul do metrô receberam aplicação de inseticidas por meio da técnica de borrifação residual intradomiciliar (BRI), realizada pela Vigilância Ambiental em Saúde.

A tecnologia cria uma camada protetora nas paredes internas, capaz de eliminar os mosquitos que pousam nesses locais. O produto utilizado permanece ativo por até 90 dias e possui baixa toxicidade para humanos e animais domésticos. “Em áreas de grande circulação, o bloqueio químico é essencial para reduzir a presença do vetor e os riscos de transmissão de vírus”, explicou o chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da SES-DF, Anderson Leocadio.

No segundo ciclo de aplicação, a equipe formada por 12 agentes de vigilância ambiental contou com o reforço dos pulverizadores costais elétricos adquiridos no primeiro semestre. Mais leves e eficientes, os equipamentos dispensam bombeamento manual e reduzem o desperdício da solução inseticida.

Esforço contínuo
A borrifação na Rodoviária integra um conjunto de ações complementares adotadas pela Secretaria de Saúde para controlar o Aedes aegypti no DF. Segundo a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde, Kenia Cristina de Oliveira, o trabalho envolve tecnologia, análise epidemiológica e atuação permanente dos agentes. “A população vê a borrifação, mas por trás há todo um sistema funcionando — é essa malha que sustenta o controle vetorial no DF”, destacou.

Ao longo deste ano, já foram realizadas 58 aplicações, grande parte em escolas, além de unidades de saúde e residências em áreas prioritárias. Outras intervenções estão previstas para terminais de passageiros e equipamentos públicos.

A dengue, doença viral transmitida pela picada da fêmea do Aedes aegypti, tem maior incidência nos meses chuvosos, quando o mosquito encontra mais locais com água parada para reprodução.

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