HRSM inicia ampliação de leitos e modernização dos fluxos para melhorar o atendimento no DF

Hospital de Santa Maria avança em reestruturação que inclui novos leitos, ajustes assistenciais e modernização das rotinas para elevar a qualidade do cuidado

Divulgação/IgesDF

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo IgesDF, deu início a uma nova fase marcada pela expansão de leitos e pela reorganização dos processos assistenciais. As mudanças fazem parte do planejamento estratégico desenvolvido pelo instituto em conjunto com a direção, as gerências e as equipes técnicas da unidade. O objetivo é ampliar a capacidade de atendimento, qualificar o acolhimento e modernizar os fluxos internos.

Entre as ações já definidas estão ampliações significativas em áreas estratégicas. A sala vermelha receberá 30 novos leitos, sendo 15 na primeira etapa e outros 15 na fase seguinte, reforçando a assistência a pacientes em estado crítico. A saúde mental ganhará uma nova ala de psiquiatria com 25 leitos, enquanto a pediatria terá 10 novas vagas para ampliar o atendimento a crianças. O Centro Obstétrico (CO) também será expandido, com dez novos leitos destinados às gestantes.

Para o gerente de Operações Assistenciais do IgesDF, Giuseppe Gatto, o conjunto de medidas representa um avanço importante:

“Este trabalho conjunto reforça o nosso compromisso em oferecer um atendimento seguro, digno e voltado ao bem comum.”

O planejamento ainda inclui melhorias nos fluxos de atendimento. Um dos destaques é o projeto-piloto que prevê dois leitos exclusivos para admissão, agilizando a chegada dos pacientes e proporcionando acolhimento mais eficiente e humanizado desde os primeiros minutos no hospital.

Segundo o superintendente do HRSM, Frederico Costa, as mudanças refletem a maturidade das equipes:

“Temos profissionais altamente qualificados, que conhecem profundamente a rotina e os desafios desta unidade. Esta reestruturação é resultado direto da nossa força institucional e da capacidade de execução dos nossos times.”

Outra medida estruturante é a reorganização das unidades de terapia intensiva. O projeto prevê concentrar todas as UTIs em um único andar, facilitando a integração entre equipes, otimizando recursos e garantindo mais agilidade e segurança no atendimento.

Para o gerente-geral do HRSM, Anderson Rodrigues, a reestruturação consolida uma gestão baseada em critérios técnicos:

“Estamos reorganizando a casa, com base em evidências e critérios técnicos. Este trabalho coletivo garante estabilidade operacional, segurança jurídica e resultados assistenciais concretos. O HRSM segue mais forte, mais resolutivo e cada vez mais digno da população.”