Heloisa de Carvalho apontou o pai como um dos maiores negacionistas do Brasil e tratou seus seguidores como "crias maléficas"
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Filha primogênita de Olavo de Carvalho, que morreu no final de janeiro, Heloisa de Carvalho usou as redes sociais para se defender de ataques de seguidores do pai, a quem ela chamou de “crias maléficas”.
Heloisa disse não ter culpa de ser filha de “um dos maiores negacionistas do Brasil” e apontou que o pai morreu com “mãos sujas de sangue” pela vítimas da pandemia no país.
“Confissão pública: eu durmo e acordo todos os dias com a minha consciência tranquila. Não tenho culpa de ser filha de um dos maiores negacionistas do Brasil, nem me sinto culpada. Azar o dele de ter posto no mundo uma filha que tem coragem, dignidade e caráter de combater ele é suas crias maléficas”, escreveu.
Confissão publica: Eu durmo e acordo todos os dias c/ a minha consciência tranquila. Ñ tenho culpa de ser filha de um dos maiores negacionistas do Brasil, nem me sinto culpada, azar o dele de ter posto no mundo uma filha q tem coragem, dignidade e caráter de combater ele é suas
— Heloisa de Carvalho Martin Arribas (@Carvalho_A_Helo) February 13, 2022
“Olavo morreu com as mãos sujas do sangue das mais de 638 mil diretas, sem falar o número das indiretas, que será sempre incalculável. Quando Olavo começou a campanha antivacina e desacreditando na potencialidade mortal da Covid. Ali eu senti raiva, raiva pela falta de empatia, humanidade e compaixão que meu pai sentia pelas pessoas”, disse.
Heloisa era rompida com o pai. Ela chegou a escrever um livro sobre Olavo de Carvalho em parceria com o filósofo e escritor Henry Bugalho intitulado “Meu Pai, o Guru do Presidente” (Kotter Editorial), lançado em 2019.
Fonte: Metrópoles
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