Vinícius Couto Farago, 31 anos, é acusado de atropelar e matar o jovem Matheus Menezes de Assunção Nunes, 25, em 16 de janeiro
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhg48Ok-kflAQNKvyOWMJbJGIq-zbOw0HWKTRLgc7u9FNViCZd_qxa6-hn9sAHQl9nLzyET2ei6yFsV5uiyyaO2-hVm0-aJcJW-FVvDn3PvBd0H3rRDbce9qXwTfC8IY2W0dl9Ti4UHYYwZDnz00iSWpqykSklR8fanveo7i4AqKH6ZePIxPJcAwT5Bmw=s16000) |
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles |
Um dos quatro presos na megaoperação Huracán deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na manhã desta segunda-feira (21/3), foi indiciado, em fevereiro deste ano, por homicídio doloso qualificado, quando assume o risco de matar. Vinícius Couto Farago, 31 anos, é acusado de atropelar e matar o jovem Matheus Menezes de Assunção Nunes, 25, em 16 de janeiro.
De acordo com as investigações da 4ª Delegacia de Polícia (Guará 2), Vinícius teria passado a tarde e parte da noite ingerindo bebida alcoólica num bar. Após deixar o local, por volta das 23h30, passou a dirigir em alta velocidade, vindo a atingir a vítima durante a travessia na faixa de pedestre.
O motorista deixou o local sem prestar socorro, mas foi seguido por testemunhas, que fizeram imagens dele abandonando o veículo e comprando cerveja numa distribuidora próxima.
Rifas
Nas primeiras horas desta segunda-feira (21), Vinícius Farago foi surpreendido na casa onde mora, no Guará 2. De acordo com as investigações conduzidas pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), o suspeito já foi sócio da empresa Estilo Dub, de Kleber Moraes, apontado como líder do esquema de rifas ilegais e lavagem de dinheiro.
A PCDF cumpriu quatro prisões temporárias, sete mandados de busca e apreensão, sequestro de nove carros de luxo, como Ferrari, Lamborghini e Mercedes, além do arresto de uma mansão no Park Way avaliada em R$ 4 milhões. A corporação ainda pediu o bloqueio de R$ 10 milhões das contas de quatro investigados e de três empresas envolvidas no esquema criminoso.
Veja imagens da operação:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjWHAhY1T_m0dTrtnT5KStspEDOhVQrqOYVq8btsLvLjXN484oOn-M7bWvcwDpgVkqQAT54z7b9kcjbIWu0GLDCVapJOyH0IG_BbYJU_LVecZumE2H9odRk3p-UL1WbUOZ6RrH-KPdDAwwDCUd2mDYrTbBDHL7LR1fsY1h8Giv3ZefN2XolCS6WPnZATg=w640-h426) |
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles |
|
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjholFxkttwIQpXxxRjCAS19OO_TvpBakfW-jjnMHiveeZQjL0p12g-EQHBhpMHYK0ZRsrTFK-Cvz3fzOJP3fjvxyN2Vliiy0x6Xt1iMoZrw2913cYNLNv9o72f92VJcX5ZF-a57OM-JKTv1ZcxkNvSDR8RfcrYm1Sa0NlqLRQK8OKiFjNyCi9NQqWzbQ=w640-h426) |
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles |
|
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiaZbc-3arrAN0MsayAWHxFAn1CNQk0heDbliP8pCafYzv4lSnIitPmt1woG1o4-yfxqvQT39-l5Ivrlm7hQ8jwcUXVezWGv_cyPOop1VSR2KEYa7iC6hRsY-cN6FkzOsN60iYOO0hKbc9MImf7xoTKFmSDfwGm9J0Lw5cBvAOoVcm4Q8KCBbCCUntxEw=w640-h426) |
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles |
|
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh-e8smYnPV0kftn6gXhK70Py94Qc0A4yCl1RI5m_PP5aMKRnHYZgabJm9I7PuoS_fO8bUjLkDP2waq_4ByLAq5ptnVBWNmo46qNXPEvHyaP5fozT54lxhyWAVCEV4IBIH06b1YLu1S4G7GRV84aRZIHvZdlXwNnKsokLe7Qf7jUwxfugmOAxiS-G4hDQ=w640-h426) |
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles |
|
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjp2BfSwx_lB_EGazJFvyqkRtoBbyYfjtMlgIZOTytG7mHEnMAmOBOChti4TTGFBKWK_OYMYX12Cg5o4m3FKKKfC701jTVYaIIJYJiCxyWeu1QNy4OwqP7AbGH4chDMFD7wPvTQfyn7Q-FfomvDYtCB8-KggFIYPvSO5kRPjyvxkLzThuj98dTHo3HMGw=w640-h426) |
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles |
|
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEju6-aLlSVfmlqRRa-NnvU0C6fQbc8AV-88ghn8PCto7-M_2yoBXl-25VHxfJ8PlnWb3WmjmdndVQrIzliY1nzpsdxvzO16tDFl-i82MmFhXt-3bqQVNnwYaDQDV5RfwD80V6IqLhbDu9pTTY46nJIaO6mu2L1KkaYfLQtl9qh9dV1Br9Ot1tUuxEKYyw=w640-h426) |
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles |
|
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjobHJVv6Pls9P3mlojsAumHgIo7ujYDXdrg71Q_6LB4fc4Qyko8S0t-ix-5icwQJPT3ovYXhi0I_8SYz9LPjw9cIS4JriPSTGihZ2OX0Q--ugYuLH592kUzvJhxHzxFiok-C749cHfzUM3Jbyv09lrrgUMofQ2Wz0NShm4V1hf00Udkwpog43CE1hnPQ=w640-h426) |
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles |
|
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiPdB20jYKTCF0TsAAdTGkY9_gMPxrD9C507Um0W_mGnE8I8frURt2IeYOi3eu-OVGjqsm4comDnilWovTRBRHMyKgNkdIlQKtBJ8fRadiD5oQqTHVMAS0kEbCy2p99SuuN9HRGT9uzEjYSNwlS5LltW8kcjWMtfbyLa5KSotHybs-PuZa6e1U_ppZgWA=w640-h426) |
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles |
|
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiGB_DyFxnrnUTeanV-GxASahVghrxzT_U7_dLlGN_W5wWRV5a7KgJvg5-UNRQH-A8RYWmWhxMBRbJs14T__04mGCMqrT8uFn-vl8AvJ1h9EIQ-ax4cRgfuFm94FT-Gs_g4cpr9eB7XV-617Opqkpkxey5Ul110Bu8Ix46PB5kgaPaxyv3WeH_JV3V2Hg=w640-h426) |
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles |
|
As apurações da Operação Huracán apontaram que o influenciador digital utilizava seus perfis nas redes sociais para promover e realizar sorteios de veículos de luxo, com sofisticados sistemas de som e customização. Klebim e outros três alvos foram presos temporariamente pelos crimes de lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.
Lavagem de dinheiro
De acordo com as investigações, os sorteios não são autorizados pelos órgãos competentes, e o youtuber não recolhe impostos. Klebim, segundo a polícia, lava o dinheiro dos sorteios com a aquisição de veículos superesportivos, que são registrados em nome de laranjas – incluindo a mãe do influenciador – e empresas de fachada.
Além de Klebim e Vinícius, foram presos, acusados de integrar o esquema criminoso, Pedro Henrique Barroso Neiva e Alex Bruno da Silva Vale. Todos teriam ajudado a movimentar as rifas clandestinas e auxiliado na entrega dos veículos, por isso recebiam comissões em dinheiro pagas pelo influenciador digital.
A DRF identificou que o esquema era altamente lucrativo e apurou que os criminosos movimentaram R$ 20 milhões em apenas dois anos. Para se ter ideia do poder de compra de Klebim, a polícia apreendeu uma Lamborghini Huracán e uma Ferrari 458 Spider. Os superesportivos são avaliados em R$ 3 milhões cada.
Rifa clandestina
A rifa clandestina é prática ilegal, de acordo com o Ministério da Economia, órgão responsável por regrar e fiscalizar loterias e jogos de azar no país. Segundo a pasta, ainda que o dinheiro da rifa sirva para bancar projetos de veículos – ou seja, total ou parcialmente direcionado para caridade –, a prática é considerada clandestina e irregular.
A legislação permite sorteios e rifas com venda de cotas apenas para instituições filantrópicas e mediante autorização especial; nesse caso, os sorteios devem ser realizados necessariamente via Loteria Federal. O órgão informa que “a exploração de bingos, loterias e sorteios é atividade ilegal e constitui contravenção penal”, além de consistir em um “serviço público exclusivo da União”.
Por meio de nota, o ministério informa que, se houver comprovação de prejuízos a qualquer participante, poderá ser configurado ilícito penal ou, “no mínimo”, lesão ao consumidor.
Fonte: Metrópoles
Nenhum comentário