Page Nav

HIDE
");});

Publicidade(TOPO)

Publicidade

Ex-presidiário pratica autocanibalismo em hospital e aterroriza pacientes

"Ele come a própria carne como se estivesse saboreando um churrasco”, diz uma cuidadora de idosos.


Foto: Reprodução/ Internet

Um ex-presidiário de 24 anos causou pânico entre funcionários e acompanhantes de pacientes da unidade Águia do Hospital Municipal de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Internado há 16 dias, o homem tem praticado autocanibalismo, além de tentar morder quem se aproxima. "Ele come a própria carne como se estivesse saboreando um churrasco”, diz uma cuidadora de idosos.

Com medo que o homem se solte e ataque, visitantes fizeram abaixo-assinado pela transferência a uma clínica especializada. A administração do HMNH passou a mantê-lo sedado e trancado em quarto individual.

Segundo o hospital, o quadro é de surto psicótico grave, esquizofrenia e automutilações. Morador de São Leopoldo com antecedentes criminais, o homem chegou em uma ambulância do SAMU no último dia 9. Ele estava em um lar psiquiátrico no Vale do Sinos, que pediu a remoção em razão de violentas crises. O internado responde por delitos como tentativa de homicídio, roubos e receptação. Dentro do sistema prisional, ele já precisou ser contido por conta de graves surtos.

Acompanhantes e familiares de pacientes dizem que a vinda do paciente fez do ambiente um “pesadelo”. Os doentes da unidade, entre idosos e acidentados, passaram a não conseguir repousar em razão dos gritos. O surto mais forte aconteceu na madrugada de segunda-feira (24). “Ele conseguiu se soltar. A Guarda Municipal teve que intervir. A confusão foi das 3 às 5 horas. Imagina se ataca os pacientes vizinhos, quase todos acamados, sem autonomia. A vózinha que eu cuido está muito assustada. Mal dorme”, expõe uma testemunha.

Uma cena aterrorizante não sai da cabeça. “Ele já comeu os dedos dos pés e das mãos. Naquela madrugada, enquanto mastigava a própria carne, dava para ouvir os estalos dos ossos na boca, que ele lambia. Era como se estivesse apreciando, enquanto encarava a equipe de enfermagem com olhar ameaçador.”



Fonte: Jornal NHC

Nenhum comentário

Campanha