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Rodovias federais têm 27 bloqueios e interdições neste sábado (19)

Mais da metade dos bloqueios são em Rondônia. Pará, Paraná e Mato Grosso também têm interdições por protestos


Foto: Reprodução
As rodovias federais brasileiras amanheceram neste sábado (19/11) com 27 bloqueios e interdições por conta de manifestações contrárias ao resultado da eleição e que pedem por uma intervenção militar.

Mais da metade dos bloqueios (15) estão concentrados em Rondônia, nas rodovias BR-364 e BR-425, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) do estado.

Os outros estados com bloqueios são Paraná, Pará e Mato Grosso. A quantidade total de bloqueios passou de 14 para 27, entre sexta e sábado.

Esse é o segundo movimento de bloqueio de rodovias desde o segundo turno das eleições. A quantidade de bloqueios agora é bem menor que da primeira vez. Na primeira semana após o resultado da votação, centenas de interdições chegaram a ser registradas.

Dessa vez, além de bloqueios em rodovias, manifestantes têm defendido apenas a paralisação de caminhoneiros. Na sexta houve registro de concentração de caminhoneiros em pontos do Rio de Janeiro, Bahia e Mato Grosso do Sul, por exemplo. A PRF não divulga a quantidade de pontos de concentração.

Veja a atual situação:

Mato Grosso
Quatro pontos de interdições parciais nas rodovias federais no final da tarde de sexta-feira (18/11). Dois em Sorriso, um em Campo Novo do Parecis e um em Sapezal.

Paraná
Dois bloqueios parciais em União da Vitória: na BR 476, km 357 e BR 153, km 466. Chegou a ter bloqueio total durante a madrugada.

Rondônia
Quinze interdições de rodovias: Na BR 364 no distrito Nova Califórnia, distrito de Extrema, distrito de Vista Alegre do Abunã, Vilhena, Ariquemes, Cacoal, Ouro Preto D’Oeste, Jaru, Rolim de Moura, Presidente Médici, Ji-Paraná, Itapuão do Oeste; Na BR 425 em Colorado do Oeste, Cerejeiras e Nova Namoré.

Pará
Três bloqueios, sendo dois em Novo Progresso e um em Itaituba.

Decisão de Moraes

Em grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), militantes defendem que os protestos dessa semana são uma resposta à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que puniu os responsáveis por financiar os movimentos antidemocráticos.

No último sábado (12/11), o STF determinou o bloqueio das contas de 43 empresas e pessoas físicas por financiarem esses atos. A decisão foi noticiada na quinta (17/11).

Moraes determinou que a Polícia Federal (PF) colha depoimentos de todas as empresas e pessoas listadas. Na ocasião, o ministro citou o deslocamento de 115 caminhões para o QG do Exército, em Brasília, onde os manifestantes se concentram.

Apoiadores de uma suposta intervenção militar contra Lula acampam e protestam na porta de unidades do Exército em várias cidades do país desde o início de novembro.



Com informações do Metrópoles

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