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Por vídeo, Cid depõe e responde a todas as perguntas da PF sobre joias

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid está preso em Brasília e prestou novo depoimento à PF, dessa vez sobre a joias sauditas


Reprodução
O militar Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), respondeu a todas as perguntas durante novo depoimento à Polícia Federal (PF), nesta segunda-feira (22/5), desta vez por videoconferência e sobre o caso das joias entregues pelo regime da Arábia Saudita.

Cid está detido no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, e foi interrogado por quase 3 horas pelo delegado Adalto Machado, responsável pelo inquérito, que está em São Paulo.

O ex-ajudante de Bolsonaro é suspeito de ter atuado para tentar recuperar as joias retidas pela Receita Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

O caso das joias

O governo do ex-presidente Bolsonaro teria tentado trazer para o Brasil de forma ilegal joias sauditas avaliadas em R$ 16,5 milhões.

As joias foram apreendidas quando o governo Bolsonaro tentava retornar ao Brasil durante viagem oficial à Arábia Saudita, em outubro de 2021. Os itens de luxo avaliados em R$ 16,5 milhões estavam na mochila de um militar que era assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Logo após a apreensão das joias, o militar informou o caso ao ministro que tentou liberar os itens sob alegação de que seria um presente para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL). Entretanto, a Receita Federal decidiu por manter o confisco.

Em mais uma tentativa, em 28 de dezembro de 2022, o próprio ex-presidente teria enviado um ofício para a Receita pedindo a liberação dos bens.

A Polícia Federal então descobriu um segundo pacote de joias entregues a Bolsonaro: o kit com relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário islâmico foi listado como um bem pessoal do ex-presidente.

O segundo pacote de joias foi entregue à Caixa Econômica Federal em março deste ano. Só o relógio da marca Rolex é avaliado em aproximadamente R$ 800 mil.

Depoimento anterior

Mauro Cid prestou depoimento na última quinta-feira (18/5) na sede da Polícia Federal em Brasília para esclarecer a fraude nos cartões de vacina contra a Covid-19. O militar ficou em silêncio durante toda a oitiva e deixou o prédio da PF após uma hora.

Prisão

O militar está preso desde o dia 3 de maio, durante a Operação Venire, que investiga a falsificação de dados no sistema do Ministério da Saúde, para emissão de certidões para entrada da família de Bolsonaro e do próprio Cid nos Estados Unidos.

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito que investiga as “milícias digitais”.


Com informações do Metrópoles - Maria Eduarda Portela

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