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DF entregará app com botão do pânico às mulheres vítimas de violência

Projeto piloto de app com botão do pânico começa em duas delegacias da mulher, na Asa Sul e em Ceilândia. Veja como funciona


Divulgação/SSP-DF
Duas delegacias do Distrito Federal vão começar a distribuir um aplicativo voltado às mulheres vítimas de violência, com um botão do pânico que aciona a polícia em caso de ameaça. Em projeto piloto, o app Viva Flor foi regulamentado por uma portaria conjunta entre a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e as polícias Civil (PCDF) e Militar do DF (PMDF), publicada no Diário Oficial do DF nessa última segunda-feira (28/8).

Com isso, as vítimas de violência poderão ter acesso ao aplicativo nas delegacias especiais de Atendimento à Mulher I e II (Deam I e II), localizadas na Asa Sul e Ceilândia. O dispositivo permite um acionamento rápido, com um toque, ao socorro das forças de segurança. Quando a mulher aperta o botão do pânico, a viatura da Polícia Militar mais próxima do local onde está a vítima é enviada, de forma prioritária.

“O objetivo do GDF é salvar nossas mulheres. O programa Viva Flor é fundamental para evitar mais casos de feminicídio no DF. A sua aplicabilidade se tornará efetiva no combate à violência de gênero. Estamos tomando todas as providências para que as mulheres que sofrem esses abusos possam fazer as suas denúncias com segurança”, avaliou a governadora em exercício, Celina Leão (PP).

O Metrópoles mostrou um exemplo prático do uso do app em março, ainda na fase inicial de testes. Naquele mês, em um caso simbólico, um homem foi preso em 15 minutos por descumprir a Medida Protetiva de Urgência. Ao perceber o suspeito próximo, a vítima acionou o dispositivo Viva Flor pelo celular, que emitiu um sinal de alerta à polícia.

O agressor foi detido e encaminhado à 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião). Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, a medida será de extrema importância para a proteção das mulheres. “A partir da publicação da portaria conjunta, daremos início a uma nova fase para implementação e expansão desse modelo. Com isso, esperamos contribuir com cada vez mais proteção às vítimas de violência doméstica, evitando a escalada da violência e, consequentemente, um desfecho indesejado.”


Com informações do Metrópoles - Alan Rios

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