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Cenas fortes: pit-bulls fogem de casa e arrancam patas de shitzu no DF

Cachorrinha foi abocanhada por pit-bulls por entre as grades. As patas da cadela shitzu foram arrancada com as mordidas dos cães ferozes


Reprodução/ Vídeo
Uma cachorrinha da raça shitzu foi brutalmente atacada por dois pit-bulls e teve duas patas arrancadas na manhã de domingo (24/8), em Samambaia Norte. Os cachorros de grande porte, que são de um vizinho, fugiram do canil na madrugada e avançaram contra a cadela por entre as grades. As imagens são fortes:

Tutor da cachorrinha Daiane, o professor Ailton Amaral acordou com os gritos da shitzu. Soltos, os dois pit-bulls puxaram e atacaram a cadelinha pela grade de proteção. “Fiquei tentando tirar com o cabo de vassoura e o cachorro não largava”, disse. Um vizinho, vendo a cena, usou uma barra de ferro para afastar os dois cachorros.

“As patas foram arrancadas, a de trás tem só osso”, detalhou Ailton. O professor contou que, após o ocorrido, procurou o dono dos animais. “E se tivesse uma criança na rua? O cachorro ficaria ali solto?”, questionou indignado.

A cachorrinha foi levada às pressas a um médico veterinário, que receitou remédio para dor e mantém a cachorrinha em observação. Daiane passou por uma cirurgia e precisou amputar as duas patas, que já haviam sido parcialmente arrancadas no ataque.



Daiane, que tem 9 anos, está na família há 8, quando chegou ao lar como um presente de Ailton para a mãe. “Eu dei para minha mãe, porque ela ficava sozinha em casa, e era para fazer companhia”, conta. Há dois anos, a mãe do educador morreu, de Covid, e os filhos ficaram responsáveis pelo animal.

“Foi a recordação que minha mãe deixou”, contou a servidora pública Eliete Amaral, irmã de Ailton. “Ela nos pediu no leito de morte para cuidar da Daiane”.

Os pit-bulls são de um vizinho da quadra 604, conjunto 5 de Samambaia. Em depoimento à Polícia Civil, o tutor dos animais alegou que assim que foi informado da fuga dos cães saiu à procura deles. Ao localizar, os trancou novamente no canil.

De acordo com o depoimento dado junto à PCDF, que investiga o caso, o homem teria se comprometido a arcar com as despesas veterinárias. Segundo ele, essa teria sido a primeira fuga dos cachorros.

De acordo com um dos responsáveis pelo animal, houve uma pane elétrica no portão da casa e os cachorros fugiram. “São cães de guarda, que ficam o dia preso no canil e à noite ficam livres para proteger a casa. Acontece que teve uma pane e o portão abriu e os cachorros fugiram”, disse o professor Carlos de Souza Maciel.

Carlos contou que o cachorro pertence na verdade ao irmão dele, mas não passou o contato porque “não tem celular”. Segundo ele, os animais estão há 10 anos na residência e essa foi a primeira vez que fugiram.

O caso foi registrado na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia).

Com informações do Metrópoles - Jade Abreu, Mirelle Pinheiro, Carlos Carone

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