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Morre adolescente que ficou tetraplégico após treino de jiu-jítsu

Douglas Souza Braga estava internado em estado grave no Hospital Geral de Nova Iguaçu desde o dia 27 de julho


Reprodução
O adolescente de 15 anos que ficou tetraplégico após sofrer uma queda durante treino de jiu-jitsu morreu nessa segunda-feira (18/9). Douglas Souza Braga estava internado em estado grave no Hospital Geral de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, desde o dia 27 de julho.

A unidade de saúde informou que o jovem teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. Durante os dois meses de internação, o jovem estava em estado grave, com complicações clínicas e neurológicas. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

O adolescente teve uma lesão grave na coluna depois de uma suposta queda no Centro de Treinamento Renan Teodoro.

O caso é investigado pela 63ª DP (Japeri). A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou que irá ouvir novamente o professor de Douglas e aguarda os laudos periciais para análise.

Relembre o caso


Douglas praticava jiu-jitsu desde os 8 anos. Contudo, no dia 27 de julho, a mãe do jovem, Suzane Santos recebeu uma ligação do Centro de Treinamento avisando que o seu filho tinha caído.

Testemunhas afirmam que o adolescente treinava com um jovem de 18 anos sem a supervisão de um instrutor no momento do acidente.

O jovem foi encaminhado para o hospital próximo onde passou por uma tomografia e foi confirmado que ele tinha ficado tetraplégico.

Douglas precisou colocar três placas de titânio na coluna. Em 30 de agosto, o adolescente chegou a sofrer uma parada cardíaca, mas foi reanimado pela equipe médica.

Repercussão


O Centro de Treinamento Renan Teodoro lamentou a morte de Douglas e destacou que todos os treinos na unidade são supervisionados.

Confira a nota completa:

É com profundo pesar e tristeza que o CT recebe a notícia do falecimento do nosso aluno Douglas.

O ocorrido foi uma fatalidade, tendo em vista que todos os treinos são supervisionados e feitos seguindo todas as regras de segurança.

Entendemos a dor da família, mas para nós esse momento também tem sido muito difícil
É uma perda irreparável.

Douglas era um aluno exemplar e um ser humano incrível.

Nesse momento nos solidarizamos com a família e respeitamos a sua dor.

Com informações do Metrópoles - Maria Eduarda Portela

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