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De farda, major da Corregedoria pede Pix para PMs presos pelo 8/1

Major Cristiane Caldeira, que faz parte da Corregedoria da PM, aparece em vídeo de divulgação de vaquinha para policiais presos por 8/1


Reprodução
Uma major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que trabalha na Corregedoria da corporação, vem promovendo campanha de arrecadação de dinheiro para familiares de PMs presos pelo 8 de Janeiro. Cristiane Caldeira aparece em vídeo de divulgação de uma vaquinha voltada aos parentes dos sete oficiais detidos e investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O vídeo faz parte de uma campanha da Associação dos Oficiais da PMDF (ASOFPMDF), que era presidida por Eduardo Naime, antes da prisão do militar. Na divulgação, Cristiane Caldeira, tesoureira da entidade, e coronel Leonardo Moraes, atual presidente, aparecem detalhando a arrecadação.

“Contamos com a sua colaboração para os nossos oficiais, que se encontram injustamente injustamente presos”, diz o coronel, ao lado de Cristiane, fardada. Leonardo ressalta que o dinheiro arrecadado é “destinado totalmente aos familiares, e não aos oficiais”. “Não será utilizado para pagar advogados ou coisa do tipo. É somente para manutenção das famílias dos oficiais, que estão com seus salários suspensos e seus bens bloqueados pelo STF”, argumenta.

A Associação afirma que “mães, esposas e filhos estão desamparados e com dificuldades de se manterem”. “Uma sociedade livre não prospera com bandido sendo solto e o policial preso”, traz um texto no site da ASOFPMDF. Até a tarde desta segunda-feira (9/10), a vaquinha já contava com R$ 27.393,53, de 254 contribuintes, e aponta como meta arrecadar R$ 500 mil.

Major é da Corregedoria


Cristiane Caldeira, que aparece fardada no vídeo de divulgação da vaquinha, é lotada na Corregedoria da PMDF, analisando denúncias de possíveis ilegalidades e imoralidades de militares. Em junho, ela chegou a assumir, temporariamente, o cargo de Presidente do Conselho de Disciplina, nas férias de outro policial.

A PMDF foi questionada sobre a conduta da major, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Com informações do Metrópoles - Alan Rios, Carlos Carone

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