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Quem é Pipito, apontado como sucessor do miliciano Faustão no Rio

Segundo o setor de Inteligência das polícias do Rio, Pipito teria sido o mandante dos ataques aos 35 ônibus da zona oeste carioca


Reprodução
Após a morte de Faustão, Rui Paulo Gonçalves Estevão, mais conhecido como Pipito, 32 anos, é apontado pela polícia como novo sucessor de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, de 43 anos. Ele deve assumir o segundo posto mais alto da maior milícia do Rio – chamada Bonde do Zinho.

O grupo já estaria se organizando para colocar o criminoso na liderança da milícia, depois dos ataques a 35 ônibus na zona oeste do Rio, nessa segunda-feira (23/10), como represália à morte de Matheus da Silva Rezende, 23, o Faustão, sobrinho de Zinho, segundo o setor de Inteligência das polícias do Rio. A polícia ainda acredita que Pipito tenha dado a ordem para incendiar ônibus, um trem e estações de BRT.

Lista extensa


Pipito tem uma longa ficha criminal. Já foi indiciado por comercialização de bebidas falsificadas, corrupção, adulteração de produtos alimentícios e contrabando de cigarro. Em 2018, foi preso por associação criminosa, apontado como “homem de confiança” de Wellington da Silva Braga, o Ecko, que chefiava a facção Liga da Justiça, hoje reformulada como Bonde do Zinho.


Na época, Pipito foi identificado como responsável pela briga territorial entre criminosos na comunidade de Antares, em Santa Cruz, e era tratado como chefe da milícia. Em 2020, beneficiado por uma decisão judicial que permitia saída temporária durante a pandemia, o miliciano foi solto e sua volta para cadeia depende de uma nova decisão da Justiça.

Depois da morte de Ecko, em 2021, vários conflitos internos abalaram as estruturas de comando na organização criminosa, que controla áreas estratégicas, antes dominadas pelo Comando Vermelho, assumindo o narcotráfico da região.

Agora, além da disputa entre milícias rivais, brigas por territórios com facções criminosas, Pipito entrará no comando de um grupo dividido e cheio de disputas internas. Desde a morte de Ecko, Danilo Dias Lima, o Tandera, se tornou rival , formando outra milícia.

Zinho, Tandera e Abelha


Na noite dessa segunda-feira (23/10), governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou que o foco de sua gestão será capturar três criminosos envolvidos nos ataques a dezenas de ônibus que foram incendiados. Durante coletiva de imprensa, Castro afirmou que não irá descansar enquanto os milicianos Zinho, Tandera e Abelha não estiverem presos.

Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, comanda a maior milícia do Rio e é tio de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão ou Teteu, que morreu em um confronto com a polícia na manhã dessa segunda. A morte do sobrinho de Zinho desencadeou a retaliação da quadrilha, que ateou fogo em 35 ônibus, quatro caminhões, um vagão de trem e uma estação BRT.

Danilo Dias Lima, conhecido como Tandera, é ex-integrante do grupo. Entretanto, depois da morte do antigo líder, Wellington da Silva Braga, o Ecko, Tandera passou a guerrear pelo controle da zona oeste da capital e da Baixada Fluminense, comandadas por Zinho, atual líder da milícia.

Já Abelha, apelido de Wilton Carlos Rabello Quintanilha, é traficante e membro da maior facção fluminense. Ele é considerado foragido desde 2021. Abelha e seus parceiros estiveram envolvidos em diferentes confrontos também na zona oeste, o que amplia ainda mais a disputa entre quadrilhas na região por território.

Com informações do Metrópoles - Iago Silva

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