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Leiloeiro público é investigado por embolsar R$ 300 mil de empresário

O suspeito, alvo de apuração na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) usaria laranjas para abrir empresas e captar recursos de investidores


Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um caso de estelionato envolvendo um megaempresário de Brasília que amargou um prejuízo de R$ 300 mil após cair em um suposto golpe aplicado por um conhecido leiloeiro público. O suspeito, alvo de apuração na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) usaria laranjas para abrir empresas e captar recursos de grandes investidores.

Após a empresa ser aberta e os aportes financeiros começarem, o leiloeiro desfez o negócio quando a vítima se recusou a realizar novos repasses. O caso ocorreu entre janeiro e outubro do ano passado, desde a abertura da empresa Webleilões, no Setor Hoteleiro Norte. O empresário, que terá o nome preservado por questões de segurança, conheceu Tiago Tessler Blecher por meio de um parente.

Tessler contou ao empresário que teria interesse em desenvolver um software para que todo o processo de arremate de leilões fosse feito de forma automatizada. A vítima, então, aceitou tornar-se sócio da sede em Brasília. O acordo foi feito de forma verbal e, com isso, a transferência de grandes quantias foram feitas.

Sociedade desfeita


Com credibilidade, o leiloeiro tinha uma carreira renomada exercendo ativamente sua atribuição de leiloeiro oficial em 18 estados e no DF, além de atuar como leiloeiro perante os Tribunais de Justiças dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Como todo o acordo havia sido feito de forma verbal, o empresário desejava formalizar a sociedade e se negou a fazer um novo aporte pedido por Tessler, desta vez de R$ 180 mil. Com a recusa, o suspeito afirmou que a sociedade estava desfeita e que o dinheiro seria devolvido.

No DF, o leiloeiro tem credenciamento para realizar leilões para órgãos públicos importantes. Todos as empresas públicas foram acionadas pela defesa do empresário relatando as irregularidades. O mesmo foi feito em relação à Junta Comercial do Distrito Federal.

O outro lado


Procurado pela coluna, Tessler afirmou que o caso não passa de um mentira e que se trata de uma questão cível, e não criminal. “Fiquei sabendo agora e é uma grande mentira. Se esse caso está avançando vou prestar esclarecimento quando eu for intimado. Eu sei o que aconteceu e prestarei esclarecimentos e provarei tudo. Tudo isso tem o objetivo de me difamar”, disse.

Leia a nota do leiloeiro acusado de estelionato:


“Tomei conhecimento por meio do Metrópoles de comunicação feita por terceiro de suposto crime de estelionato narrando busca por melhoramentos do software para a empresa gestora da plataforma dos meus leilões. Importante ressaltar que sequer a suposta vítima representou criminalmente contra mim, o que poderia faze lo caso entendesse que estaria sendo vítima de crime mas não o fez (nem no prazo legal de 6 meses do suposto fato cuja narrativa foi no ano de agosto de 2022). Esse senhor que foi a polícia narrando que houve um desacordo comercial entre mim e uma terceira pessoa age com animus vingativo, e eu espero que ele fique em paz, após uma rescisão do seu contrato de prestação de serviços jurídicos como ele mesmo comunicou à polícia. Sequer os fatos, inveridicamente narrados, seriam tipificados como crime e sim, repito, seriam desacordo comercial que sequer existiu! Confio nos métodos investigativos da polícia e da justiça para descortinar essa tentativa de macular o meu nome e estarei pronto para prestar todos os esclarecimentos quando chamado pelas autoridades. Agradeço o apoio de todos que se que estão se prontificando a estar ao meu lado na busca pela verdade e informo que as medidas legais cabíveis serão oportunamente tomadas!”

Com informações do Metrópoles - Carlos Carone, Mirelle Pinheiro

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