Vaneza era lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar do Rio, e atuava na investigação de policiais ligados a milícias
Vaneza Lobão, policial militar assassinada na sexta-feira (24/11), no Rio de Janeiro, tinha 31 anos e estava lotada na corporação desde 2013. Ela atuava na investigação de policiais ligados a milícias, e foi morta na porta de casa por um grupo de criminosos.
De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, o crime ocorreu na Rua Passo da Pátria, em Santa Cruz, zona oeste da cidade do Rio.
Os criminosos armados atiraram contra Vaneza na porta da casa dela e fugiram.
Cabo da Polícia Militar, Vaneza era lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar do Rio, vinculada à Corregedoria-Geral da Polícia Militar.
O órgão tem, entre outras atribuições, a função de receber denúncias e instaurar sindicâncias contra militares. Dentre os casos analisados, estão os de PMs ligados a milícias.
Nas redes sociais, a nutricionista Andreza Lobão, irmã mais velha da militar, lamentou a morte.
“Você sempre será o amor da minha vida, minha filha, minha melhor amiga. A sua lealdade com os seus jamais será esquecida. Covardia, revolta, é o que meu coração sangra. Daria a minha vida para você viver em meu lugar”, escreveu. Ainda não há informações sobre o sepultamento de Vaneza.
Integrante das milícias preso
Na madrugada deste sábado (25/11), um miliciano foi preso por policiais do 27º Batalhão de Polícia Militar em Santa Cruz, durante uma diligência para capturar criminosos envolvidos na morte da militar.
“Com o criminoso, uma arma de fogo foi apreendida. A ocorrência ainda está em andamento”, divulgou a polícia. A corporação também divulgou um cartaz solicitando informações sobre os envolvidos no crime.
“Disque denúncia pede informações que possam identificar os envolvidos na morte da cabo da Polícia Militar em Santa Cruz. Recompensa: R$ 5 mil”, consta no cartaz.
Com informações do Metrópoles - Rebeca Borges
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