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Soldado alega ter sido torturado por oito horas em Batalhão da PMDF

O soldado afirmou ter sido agredido com o intuito de forçá-lo a desistir de um curso de formação


Reprodução
Um membro da Polícia Militar relatou ter sido vítima de tortura por parte de colegas de farda dentro das instalações do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), localizado no Setor Policial Sul, em Brasília. O soldado Danilo Martins afirmou ter sido agredido com o intuito de forçá-lo a desistir de um curso de formação.


O soldado permaneceu hospitalizado por seis dias. Ele alega ter sido submetido a oito horas de tortura dentro do batalhão, até que, sem compreender o motivo das agressões, decidiu assinar o termo de desistência do curso.

A PMDF comunicou que a corregedoria instaurou um inquérito para investigar o ocorrido e informou que o tenente apontado como líder das agressões optou por se desligar voluntariamente da coordenação enquanto o caso é apurado.

Nota da PMDF


“Durante as atividades do curso de Patrulhamento Tático Móvel, no dia 22 de abril, um aluno solicitou desligamento após passar pela etapa inicial do curso e exercícios físicos previstos. Apesar de sair do batalhão alegando que estava bem, o referido aluno procurou atendimento hospitalar apresentando quadro compatível com rabdomiolise e alegando ter sido agredido. Nesse sentido, a Corregedoria da PMDF já instaurou Inquérito Policial Militar para apurar o caso, e que já está sendo acompanhado pelo Ministério Público. O coordenador do curso solicitou o seu desligamento voluntário para que as apurações transcorra da forma mais transparente possível.

O desligamento do aluno foi realizado de forma voluntária, bem como o afastamento do tenente da Coordenação do Curso.

Não há que se falar em tortura, pois, todas as circunstâncias estão sendo apuradas e todas as imputações legais serão manifestas em momento oportuno, respeitando todos os trâmites legais, em especial a ampla defesa e contraditório dos envolvidos. A PMDF está em contato com o Policial e a família prestando todo apoio possível.”

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