Iniciativa promove rastreabilidade dos animais e capacita veterinários para uso do sistema nacional de registro SinPatinhas
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Sandro Araújo/Agência Saúde-DF |
Para garantir a correta aplicação da tecnologia, veterinários da rede pública e privada participaram de um treinamento específico, promovido pela Universidade de Brasília (UnB), com apoio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). A capacitação incluiu o uso do Sistema Nacional de Cadastro de Animais Domésticos (SinPatinhas), plataforma gratuita voltada ao registro oficial de cães e gatos em todo o país.
“Esse registro garante que o animal adotado esteja legalmente vinculado ao seu tutor. Em casos de fuga, por exemplo, ele pode ser facilmente identificado e devolvido ao responsável”, afirmou a gerente da Zoonoses, Camila Cibele Rodrigues.
O microchip é um pequeno dispositivo de radiofrequência, implantado sob a pele do animal de forma rápida, segura e indolor. Ele contém um código numérico de 15 dígitos que identifica o pet de maneira única. Diferentemente de coleiras e plaquinhas, o chip não pode ser perdido ou adulterado, além de não conter GPS – sua leitura depende de equipamentos específicos.
A gerente substituta da Zoonoses, Mayara Rosa, destacou que a tecnologia também auxilia na manutenção do histórico de saúde dos animais, incluindo dados sobre vacinação e atendimentos veterinários.
O treinamento realizado faz parte de um projeto de extensão vinculado ao Programa Nacional de Manejo Ético Populacional de Cães e Gatos (ProPatinhas), desenvolvido pelo MMA. Segundo a professora da UnB Lígia Cantarino, o objetivo é estimular a guarda responsável e garantir que todas as informações sobre a saúde do animal sejam registradas de forma unificada, vinculadas ao CPF do tutor.
A próxima fase do projeto prevê a implantação de postos-piloto de microchipagem, onde a população poderá, gratuitamente, cadastrar seus animais e autorizar a inserção do chip.
Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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