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Minas registra queda de 33% nos crimes violentos e reforça integração das forças de segurança

Durante o Assembleia Fiscaliza, Sejusp destaca ações de prevenção, ressocialização e fortalecimento do sistema prisional e socioeducativo


Tiago Ciccarini / Sejusp
A atuação coordenada das forças de segurança pública em Minas Gerais tem refletido em números positivos. Entre janeiro e abril de 2025, o estado registrou uma queda de 33% nos crimes violentos em comparação com o mesmo período de 2021. O dado foi apresentado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) durante o segundo dia do Assembleia Fiscaliza 2025, realizado nesta terça-feira (3/6), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Em audiência conjunta das comissões de Segurança Pública e de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas, o secretário Rogério Greco destacou que os registros desses crimes passaram de 13.651, em 2021, para 9.141 neste ano. A redução inclui casos consumados ou tentados de estupro, estupro de vulnerável, extorsão, sequestro, roubo, homicídio e cárcere privado.

Segundo o secretário, o resultado é fruto da ação integrada entre a Sejusp, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e Corpo de Bombeiros. Greco também apontou iniciativas como o serviço Emergência MG, a Central de Bloqueio de Celulares (Cbloc) e operações especiais, como as realizadas durante o Carnaval, como exemplos de atuação coordenada.

Na área de prevenção, foram enaltecidos os programas Fica Vivo!, que atua na redução da letalidade juvenil, e o Mediação de Conflitos, voltado à resolução pacífica de disputas em diversas faixas etárias. Outro destaque foi a criação do Centro de Inteligência Cibernética (Ciberint), pioneiro no país no combate a ameaças em ambiente escolar.

O secretário também abordou os desafios enfrentados no sistema prisional diante do crescimento da população carcerária. Entre as medidas, estão a realização de concurso com 1.178 vagas para policiais penais neste ano e a conclusão da nomeação de 3.405 profissionais do certame anterior.

A ressocialização por meio do trabalho e da educação foi apontada como essencial. Atualmente, mais de 18 mil presos estão ocupados em atividades laborais, representando cerca de um terço da população carcerária. “Eles recuperam a autoestima, reduzem a pena e ressarcem parte dos custos ao Estado”, afirmou Greco. Desde 2019, não há registros de motins no sistema penitenciário mineiro.

Na política sobre drogas, o secretário destacou o atendimento a dependentes químicos em 41 comunidades terapêuticas distribuídas em 27 municípios, além do lançamento de edital para a criação de mil novas vagas em 2025.

No sistema socioeducativo, foram nomeados 227 dos 270 aprovados no último concurso. Até setembro, todos os centros de cogestão contarão com Núcleos de Intervenção Especializada, e 81 novas vagas serão abertas.

Com informações da Agência de Minas Gerais

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