Com crescimento rápido e resistência ao clima local, árvore do Cerrado contribui para a sustentabilidade e o embelezamento urbano
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Carlos Vilaça/Novacap |
O angico-farinha-seca (Albizia niopoides), espécie nativa do Cerrado, tem ganhado espaço nos projetos de arborização do Distrito Federal por suas características favoráveis ao clima e ao solo da região. De crescimento rápido e copa ampla, a árvore vem sendo plantada em áreas públicas como parte das ações do Instituto Brasília Ambiental para fortalecer a vegetação nativa e promover sustentabilidade urbana.
A escolha do angico-farinha-seca se deve à sua capacidade de adaptação ao ambiente do DF, além de ser uma alternativa eficaz para aumentar a cobertura vegetal em áreas degradadas. A espécie atinge até 20 metros de altura, produz flores perfumadas e contribui com sombra, abrigo para a fauna e equilíbrio ecológico.
Segundo a bióloga Hérica Carvalho, da Superintendência de Administração Geral do instituto, a planta também tem relevância ambiental por ser fixadora de nitrogênio, melhorando a qualidade do solo onde é cultivada. “É uma árvore resistente à seca e ideal para enriquecer o paisagismo urbano sem exigir manutenção complexa”, explica.
Além dos benefícios ecológicos, o angico-farinha-seca também representa um ganho estético para praças, parques e avenidas, com sua floração delicada e porte imponente. A espécie está entre as 100 árvores mais utilizadas pelo Brasília Ambiental nos plantios realizados na capital.
A iniciativa reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a conservação da vegetação nativa do Cerrado, promovendo uma arborização planejada que respeita o bioma local e melhora a qualidade de vida da população.
Com informações de Agência Brasília
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