Rede pública do DF está preparada para atender casos suspeitos de intoxicação por metanol

Hospitais regionais e UPAs reforçam a assistência enquanto a Vigilância Sanitária intensifica a fiscalização contra bebidas adulteradas

Divulgação/Secretaria de Saúde

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) anunciou que a rede pública está pronta para acolher possíveis casos de intoxicação por metanol. De acordo com a subsecretária-adjunta de Assistência à Saúde, Edna Maria Marques, hospitais regionais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão estruturados para receber pacientes com sintomas suspeitos, realizar exames e, se necessário, encaminhá-los para Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos Martins, destacou que a fiscalização é fundamental para prevenir riscos à população. Apenas em 2025, já foram vistoriados 1.342 estabelecimentos, com 161 autuações e a apreensão de 896 litros de bebidas clandestinas. “Esse trabalho contínuo é essencial para garantir a segurança da população”, afirmou.

A Operação Quinto Mandamento, que ganhou uma nova vertente voltada a distribuidoras de bebidas alcoólicas, vem reforçando a atuação da Vigilância Sanitária em diversas regiões do DF. Na última ação, realizada em Ceilândia e Vicente Pires, foram apreendidos 19 litros de bebidas irregulares.

Além da repressão, as equipes também orientam comerciantes sobre procedimentos corretos, verificam rótulos, datas de validade, licenciamento e demais critérios que asseguram a procedência dos produtos.

Até agora, o DF registrou dois casos suspeitos de intoxicação por metanol. O mais recente foi de um homem de 47 anos, atendido na UPA de Brazlândia e transferido para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). O primeiro ocorreu na quinta-feira (2), envolvendo o rapper Hungria, que procurou atendimento em um hospital particular da capital com sintomas compatíveis.

Com informações da Secretaria de Saúde.