Evento movimentou a cena cultural, gerou empregos, fortaleceu afroempreendedores e arrecadou mais de meia tonelada de alimentos para ações sociais
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| Divulgação/Secec-DF |
O Distrito Federal encerrou, no último fim de semana, uma das maiores edições do Festival Consciência Negra já realizadas na capital. Entre os dias 20 e 22, mais de 100 mil pessoas participaram de uma programação que uniu cultura, debates, empreendedorismo e solidariedade. O evento gerou 675 empregos diretos e 1.200 indiretos, além de valorizar 27 artistas, outros cinco selecionados por chamamento público e 19 palestrantes que promoveram reflexões sobre identidade, memória e justiça racial.
Durante os três dias, o público acompanhou shows, feiras criativas, rodas de conversa e apresentações que evidenciaram a força e a diversidade da produção artística afro-brasileira. A participação de 27 afroempreendedores reforçou o compromisso do festival com a geração de renda e o fortalecimento de negócios liderados por pessoas negras no DF — oportunidade que ampliou visibilidade, público e redes de colaboração para esses empreendedores.
A edição deste ano também se destacou pelo caráter solidário. A entrada foi substituída pela doação de alimentos não perecíveis, o que resultou em mais de meia tonelada arrecadada e destinada a instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade. A iniciativa aproximou ainda mais a população das ações culturais, reforçando o espírito comunitário do festival.
Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o evento foi além da celebração artística. “Quando mobilizamos milhares de pessoas para celebrar a história e a força da população negra, promovemos algo que vai além da cultura: construímos pertencimento, afirmamos direitos e abrimos caminhos para quem, muitas vezes, não encontra espaço. Este evento mostrou que o DF está pronto para avançar com políticas públicas mais inclusivas e transformadoras”, afirmou.
Com ambiente acolhedor, programação diversa e impacto direto na economia criativa, o Festival Consciência Negra 2025 reforçou que a valorização da cultura afro-brasileira é um compromisso permanente — fortalecendo comunidades, inspirando políticas públicas e lembrando que igualdade se constrói diariamente.

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