Desde a chegada de Marcola à Penitenciária Federal de Brasília, em 2019, governador fortaleceu forças de segurança, reduziu homicídios e fez da capital uma das mais seguras do país
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Em março de 2019, poucos meses após assumir o Governo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha foi surpreendido pela transferência de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola — chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC) — para a Penitenciária Federal de Brasília.
Na época, o governador reagiu com indignação. “Estão trazendo o crime organizado para o DF. Brasília não foi feita para abrigar detentos de facções criminosas”, afirmou.
Os anos seguintes confirmaram a preocupação de Ibaneis. Mesmo em um presídio de segurança máxima, Marcola, condenado a 330 anos de prisão, continuou a comandar o PCC, assim como o Comando Vermelho mantém o domínio no Rio de Janeiro.
Desde então, o governador estruturou as forças de segurança do DF para prevenir e combater qualquer tentativa de infiltração de facções criminosas na capital. Em 2023, a inteligência da Polícia Civil descobriu o plano “STF”, que previa a invasão da Penitenciária Federal de Brasília. O PCC teria reunido um arsenal milionário de armamentos pesados para explodir os muros do presídio e libertar Marcola — um episódio que evidenciou a gravidade da ameaça e a importância da política de segurança adotada pelo governo distrital.
A segurança pública tornou-se um dos principais pilares da gestão Ibaneis Rocha, que investiu pesadamente no fortalecimento das polícias. Quando assumiu o cargo, em 2019, herdou de Rodrigo Rollemberg forças sucateadas, com defasagem salarial de 30%, frota envelhecida e taxa de homicídios de 20 por 100 mil habitantes.
Nos dois mandatos (2019–2022 e 2023–2026), Ibaneis destinou mais de R$ 1 bilhão por meio do Fundo Constitucional do DF (FCDF), renovou toda a frota com 1.354 viaturas, adquiriu 3,8 mil pistolas Glock, implantou o uso de drones e construiu novas delegacias e batalhões.
Os resultados são expressivos: em 2024, o DF registrou a menor taxa de homicídios em 48 anos, tornando-se a segunda capital mais segura do Brasil.
Além dos investimentos, Ibaneis valorizou os servidores da segurança pública com reajuste de 18% em 2023 e previsão de aumento total de até 44% até 2026, além da convocação de 2.950 concursados.
Antes de renunciar em 2026 para disputar o Senado, o governador pretende zerar as vagas ociosas nas corporações e ampliar o sistema de videomonitoramento.
Enquanto o país discute o avanço da criminalidade — agravado pela crise no Rio de Janeiro após a Operação Contenção, que deixou 121 mortos —, pesquisas mostram que o tema é decisivo para o eleitorado. Levantamento da AtlasIntel indica que 55% dos brasileiros aprovam ações mais rigorosas contra o crime, e o Datafolha aponta que 76% dos cariocas apoiam a intervenção do Exército na segurança local.
Nesse cenário, Ibaneis Rocha se destaca como exemplo de gestão firme, integração entre forças e eficiência no uso da inteligência policial — transformando o DF em um verdadeiro bastião contra o crime organizado no Brasil.

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