O agora ex-presidente da Caixa tinha acessos de fúria e usava termos de baixo calão em reuniões com subordinados
Foto: Igo Estrela/Metrópoles |
Os depoimentos revelados com exclusividade pela coluna nos quais funcionárias da Caixa denunciam episódios de assédio sexual envolvendo Pedro Guimarães, que até esta quarta-feira comandava o banco público, trazem também uma série de relatos de assédio moral.
Os testemunhos incluem situações em que Guimarães, a partir do cargo de presidente da Caixa, submeteu subordinados a constrangimentos diversos.
Ao longo da apuração, a coluna falou ainda com outros empregados da Caixa e reuniu elementos que corroboram os relatos.
Tivemos acesso, também com exclusividade, a registros em áudio que dão a dimensão dos arroubos, que ocorriam inclusive em reuniões de diretoria.
Guimarães, que deixou o cargo nesta quarta em razão das denúncias, detestava ser contrariado.
Com frequência, ele elevava a voz e usava palavreado grosseiro e até chulo para reagir a decisões tomadas pelos subordinados que o desagradavam.
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