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Milhares de brasilienses quitaram dívidas no primeiro dia de feirão da Serasa

Quem estiver inadimplente pode procurar o estande da Serasa no estacionamento da plataforma superior da Rodoviária de Brasília, até o próximo sábado (4/3), para renegociar as dívidas. Cerca de 1,2 milhão de pessoas estão com o nome negativado no DF


Ed Alves/CB/D.A Press
Até o início da tarde de ontem, cerca de 6.660 moradores do Distrito Federal conseguiram quitar as dívidas por meio de facilidades oferecidas no primeiro dia do feirão para limpar o nome, promovido pela Serasa. As renegociações de débidos podem ser feitas até o próximo sábado, no estande montado do estacionamento superior sul da Rodoviária do Plano Piloto ou por meio de aplicativo.  

Mais da metade da população adulta do Distrito Federal está endividada. De acordo com a Serasa — empresa privada que pesquisa o perfil de crédito de milhões de brasileiros — 1,2 milhão de pessoas estão com o nome negativado no DF, somando R$ 8,6 bilhões. A Serasa conseguiu reunir o número recorde de 425 empresas dispostas a oferecer uma série de facilidades para quem está disposto a pagar os débitos e começar uma nova etapa na organização do orçamento pessoal. 

Muitos inadimplentes vieram de outros estados para renegociar as dívidas, como é o caso da piauiense Edma Araújo, costureira, 62, que Chegou de Teresina para vera as possibilidades de pagamento de três dívidas que somam um valor de R$ 4 mil em bancos e financeiras. "Vim aqui para renegociar as dívidas e tirar o nome do vermelho", conta.

No perfil dos devedores, 53,1% são do sexo masculino, 35,6% têm entre 26 e 40 anos, seguido pelas pessoas com idade entre 41 e 60 anos (34,7% do total). O paraibano Renilton Ricarte, comerciante, 48 anos, contou ao Correio que possuía uma dívida de mais de 12 mil reais e conseguiu negociar para 2 mil. "A minha meta é conseguir manter o nome limpo e manter o controle financeiro", ressalta.

Para alguns, o feirão ajudou a dar novas oportunidades, como é o caso da moradora de Luziânia, Nathália dos Santos Borges, enfermeira, 26, que por conta da negociação vai poder participar de concursos públicos. Ela tinha uma dívida de R$ 1.800 e conseguiu baixar para R$ 1.052. "Estava com a dívida há mais de cinco anos e agora vou poder desfrutar de várias oportunidades", comenta.

Nathália foi acompanhada pelo pai, Francisco de Chagas Borges, pintor, 62, que por um acaso descobriu que também estava inadimplente em uma conta de telefone, que era de aproximadamente R$ 100 reais, e como estava no feirão, aproveitou para renegociar e a dívida caiu para R$ 37. 

No DF, de acordo com a Serasa, o maior número de inadimplentes está no segmento financeiro (bancos e cartões de crédito), como Fabiane Barros que trabalha com serviços gerais, 36, que comemora o pagamento da dívida. "Estava com o nome sujo por causa de uma conta no cartão de crédito de R$ 849, consegui negociar e agora vou colocar o apartamento que comprei no meu nome", diz.

Assim como Fabiane que vai conseguir colocar o apartamento no próprio nome, a moradora da Ceilândia, Deuseli Cardoso, mergulhadora, 50, pretende aproveitar o nome limpo para financiar um carro seminovo. "Estava com uma dívida de R$ 1,9 mil com o banco, e na manhã de ontem consegui renegociar a dívida, que ficou em nove parcelas de R$ 87."

Como renegociar

Desde ontem, Brasília está recebendo, pela primeira vez, a edição física do Feirão Serasa Limpa Nome, o maior evento de renegociação de dívidas do país. Até sábado, moradores do DF e regiões próximas poderão renegociar presencialmente seus débitos. O feirão ocorre no estacionamento superior sul da Rodoviária do Plano Piloto.

Na ocasião, também será possível renegociar débitos em aberto com a Caixa Econômica Federal, que estará com atendimento presencial em tenda montada na Rodoviária. De acordo com o economista-chefe da Serasa, Luiz Rabi, o principal fator que levou a Serasa a levar o primeiro Feirão presencial do ano foi o grande número de pessoas endividadas no DF.


Com informações do Correio Braziliense - Ellen Travassos

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