Operação cumpriu três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão por esquema que envolve jogos do Brasileirão
Nesta terça-feira (18/4), o Ministério Público do Estado de Goiás, por meio da Operação Penalidade Máxima II, revelou que ao menos seis jogos da Série A do Brasileirão de 2022 são investigados por suspeita de esquema para alterar o resultado das partidas.
As seis partidas da Série A que envolvem suspeitas de manipulação são:
- Santos x Avaí (5/11/2022)
- Red Bull Bragantino x América-MG (5/11/2022)
- Goiás x Juventude (5/11/2022)
- Cuiabá x Palmeiras (6/11/2022)
- Santos x Botafogo (10/11/2022)
- Juventude x Palmeiras (10/9/2022)
Inicialmente, o MP tinha como alvos cinco partidas. A partir do cumprimento dos mandados de busca e apreensão e de prisão, um dos jogadores alvos da operação confessou ter participado de esquema para manipular o resultado de partida entre Palmeiras e Juventude, em 10 de setembro.
Além dos jogos do Brasileirão, o MP investiga partidas de campeonatos estaduais deste ano. O esquema envolve manipulação a partir da aplicação de cartões amarelos e vermelhos, número de escanteios e planejamento prévio de resultados.
Veja as partidas dos campeonatos estaduais que estão na mira do órgão ministerial:
- Goiás x Goiânia, do Campeonato Goiano (12/2)
- Caxias x São Luiz (12/2), do Campeonato Gaúcho
- Clube Esportivo Bento Gonçalves x. Novo Hamburgo (11/2), do Campeonato Gaúcho
- Rioverdense x Operário (11/2), do Campeonato Matogrossense
- Guarani x Portuguesa (8/2), do Campeonato Paulista
Operação
A Operação Penalidade Máxima II cumpriu três mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão. Os agentes cumpriram os despachos judiciais nos estados de Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo. Entre os alvos estão jogadores e outros envolvidos em apostas.
A operação é um desdobramento da Operação Penalidade Máxima, deflagrada em fevereiro de 2023, a qual resultou no oferecimento de denúncia, já recebida pela Justiça. São investigados crimes de organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo.
A investigação apurou que eram oferecidos valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil aos atletas para que eles cometessem determinados eventos nos jogos.
Com informações do Metrópoles - Mateus Salomão
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