O ex-ministro do governo Bolsonaro está preso desde 14 de janeiro, no DF, como parte da investigação dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro; As informações foram divulgadas pelo colunista Lauro Jardim, do O Globo
Alan Santos/PR |
O ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres — preso há quase cinco meses no Distrito Federal como parte da investigação dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro — pode perder o salário da Polícia Federal de R$ 30 mil. A informação foi revelada pelo colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim.
A PF abriu um inquérito administrativo para apurar a situação do ex-ministro do governo Bolsonaro e isso poderá afetar diretamente o salário que ele recebia, segundo informou a coluna. Mesmo preso, Torres ainda recebe o beneficio da corporação.
Essa ação da PF pode resultar ainda na expulsão dele da corporação eventualmente.
Investigado pelos atos de 8 de janeiro
Preso desde o dia 14 de janeiro, Anderson Torres, é acusado de ter sabotado o comando da Segurança Pública do Distrito Federal durante os ataques terroristas de domingo (8/1) na Esplanada dos Ministérios e em sedes do governo.
O ex-ministro já prestou depoimentos algumas vezes e pediu para habeas corpus em alguns momentos. O mais recente pedido foi negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, na sexta-feira (5/5). Moraes decidiu que Torres ficará preso no 4° Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no Guará.
Moraes decide manter Torres preso em batalhão e autoriza visita de 38 senadores
Também foi autorizada a visita de 38 senadores à Torres, contudo, Moraes estabeleceu condições que considerou de caráter “estritamente pessoal, não extensivo, sob nenhum pretexto ou condição, a terceiros acompanhantes, a visitação” ao ex-secretário.
Dentro da sala onde o ex-secretário está preso, poderão entrar cinco senadores por vez — um pedido da defesa de Torres. A visita só ocorrerá aos sábados e domingos, com agendamentos prévios junto a PMDF.
Com informações do Correio Braziliense
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