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Justiça mantém prisão de dupla que matou colega de cela em delegacia

Danilo da Silva Araújo, 33 anos, foi morto espancado em uma cela da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), na última sexta-feira (7/7)


Reprodução/RD News

A Justiça do Distrito Federal manteve a prisão de Pedro Henrique Marcelo do Prado Vasco, 19 anos, e Weslei Alves Araújo, 20, pelo investigados por espancarem até a morte o colega de cela Danilo da Silva Araújo, 33. A vítima morreu enquanto estava presa na 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), na última sexta-feira (7/7).

Pedro Henrique e Weslei estavam presos antes do assassinato de Danilo, devido a um homicídio praticado quando tinham menos de 18 anos. Na data do crime na delegacia, a dupla havia sido levada à 27ª DP para registro de ocorrência, por terem cometido atos de vandalismo no presídio.

O Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (Ncap) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu procedimento interno para investigar o ocorrido. O departamento informou que “tomará as medidas cabíveis ao caso”, mas o processo tramita sob sigilo.

À polícia, Pedro Henrique e Weslei confessaram ter matado Danilo porque a vítima teria se masturbado dentro da cela, enquanto os colegas de cela dormiam. No entanto, essa versão ainda não foi confirmada.

Os policiais só perceberam o ocorrido depois de os próprios assassinos avisarem que “tinham matado o ‘Jack'” — gíria usada por criminosos para se referir a acusados de estupro.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou que a Corregedoria-Geral de Polícia apura o caso.

Morte de preso

No dia em que foi assassinado, Danilo havia sido preso em flagrante, suspeito de perseguir uma adolescente de 15 anos na rua, no Recanto das Emas. Ele aguardava na carceragem da 27ª DP para passar por audiência de custódia, quando Pedro Henrique e Weslei foram levados para a mesma cela que ele.

Danilo foi morto com socos e por enforcamento, segundo depoimento dos presos. Ao perceber a situação, um dos assassinos ajudou com as agressões, ao cobrir a boca da vítima, para que não chamasse os policiais.

Depois, Pedro Henrique e Weslei teriam continuado as agressões, pisoteando a cabeça de Danilo até quebrar o pescoço da vítima. Os dois só teriam parado quando perceberam que ele estava morto.

Após o ocorrido, os presos chamaram os policiais, que acionaram equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Danilo foi declarado morto no local.

Um quarto preso que também estava na cela não teve envolvimento com o ataque. Questionado sobre o ocorrido, a testemunha informou que a vítima parecia ter transtornos mentais e que costumava fazer perguntas sem sentido e falar frases sem nexo.


Com informações do Metrópoles - Thalita Vasconcelos, Marcus Rodrigues

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