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Falsária prometeu salário de R$ 13 mil e usou homem humilde de chofer

A vítima explicou que passou 10 dias rodando por várias regiões administrativas levando a estelionatária para diversos compromissos


Divulgação/PCDF
A estelionatária presa pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que fingia ser agente da Polícia Federal (PF) costumava oferecer um suposto cargo comissionado de R$ 13 mil como motorista de um desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A promessa era falsa, assim como a pistola que a policial fake costumava carregar e usar para intimidar as vítimas.

A coluna conversou com um dos homens que foi enganado pela falsária. Com a garantia de ganhar o emprego, o morador do Riacho Fundo passou 10 dias trabalhando como chofer da criminosa com o pretexto de que ela estaria “avaliando as habilidades dele” como motorista. “Ela era muito convincente e a todo instante falava ao telefone dando a entender que poderia ser uma delegada ou alguma autoridade”, disse.

A vítima explicou que passou 10 dias rodando por várias regiões administrativas levando a estelionatária para diversos compromissos. “Em vários momentos, ela dizia que estava investigando crimes importantes ou monitorando pessoas suspeitas. Quando eu questionei sobre o meu emprego, ela me xingou de tudo quanto foi nome e disse que eu não tinha perfil para a vaga”, disse a vítima.

Prejuízo


A vítima ficou com o prejuízo relacionado ao gasto de combustível, já que costumava buscar a falsa policial na parte da manhã e a deixava em casa apenas à noite. “Teve um dia que ela me levou no TJDFT e apontou para uma viatura dizendo que era aquele carro que eu iria dirigir. Tudo era uma mentira muito bem montada”, desabafou.

De acordo com as investigações, pelo menos 25 pessoas foram vítimas da golpista, segundo a corporação. O golpe funcionava da seguinte forma: a mulher localizava as vítimas, geralmente pessoas humildes e de pouca instrução, conquistava a confiança delas e oferecia uma falsa oportunidade de emprego como motorista.

Após denúncias, a mulher passou a ser investigada por equipes da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo). Conforme relatado, a golpista foi localizada enquanto tentava fugir para outro estado. Ela responderá pelos crimes de falsa identidade, estelionato, injúria, ameaça e calúnia. Somadas as penas, ela pode ser sentenciada a mais de 9 anos de prisão

Com informações do Metrópoles - Carlos Carone, Mirelle Pinheiro

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