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Homem atropela cachorra e a abandona ferida em canteiro de obras

Procurado por testemunhas que viram o acidente, motorista acabou recolhendo animal, mas o deixou gravemente ferido em local sem socorro


Divulgação/Polícia Militar Ambiental
Um homem de 58 anos foi autuado por atropelamento e omissão de socorro a uma cachorra, nessa terça-feira (14/11), no município de Rosana, interior de São Paulo. Interpelado por moradores da cidade que foram à sua casa pedir providências, o motorista voltou ao local do atropelamento, apanhou o cachorro e o abandonou no pátio de um canteiro de obras municipal.

A ocorrência foi atendida inicialmente pela Polícia Militar Ambiental, que recebeu a denúncia de maus-tratos a animal doméstico. Segundo testemunhas, o motorista atropelou a cachorra por volta de 11h30 e fugiu do local.

Como é conhecido na cidade, o motorista foi procurado em sua casa por populares, que pediram que ele prestasse socorro ao animal. Ele voltou ao local do acidente, recolheu a cachorra e a levou. No entanto, a cadela gravemente ferida foi deixada no pátio de um canteiro de obras municipal, sem o socorro de profissional habilitado.

A tutora da cachorra só a encontrou às 23h, quando a levou para atendimento veterinário. Ela contou à Polícia Ambiental que o animal escapou do quintal de casa pela manhã, sem que ela percebesse.

De acordo com a tutora, a cachorra estava muito debilidade, com problemas neurológicos, motores e aparente cegueira.

Diante dos fatos, a Polícia Ambiental lavrou um auto de infração ambiental por maus-tratos. O homem foi multado em R$ 3 mil. O caso foi, ainda, encaminhado à Polícia Civil de Rosana, onde ele responderá criminalmente pelo ato. A cadela segue em tratamento veterinário.

Doação de peixes


Em outra ocorrência atendida pela Polícia Ambiental na terça-feira, um morador de Flórida Paulista, também no interior do estado, foi autuado por armazenamento irregular de pescados. Em sua casa, foram encontrados 15,9 quilos de peixes congelados sem declaração de estoque.

O homem de 25 anos, que não é pescador profissional, alegou que os peixes eram para o seu consumo e o de sua família. Quando começa a Operação Piracema (período de reprodução dos peixes), os pescadores têm até o terceiro dia útil para apresentar a declaração de estoque (quantos peixes estão armazenados), o que não aconteceu.

A venda dos pescados, segundo a Polícia Ambiental, é permitida desde que haja declaração de estoque e seja feita mediante emissão de nota fiscal.

Os pescados congelados foram doados à Sociedade São Vicente de Paulo, que atende idosos carentes em Flórida Paulista. O pescador foi multado em R$ 1.320 por armazenas espécimes provenientes de pesca proibida.

Com informações do Metrópoles - Angélica Sales

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