Samira Cristina dos Santos, de 41 anos, atuava como “disciplina” da facção criminosa em uma favela da zona norte da capital paulista
Divulgação/Polícia Civil |
A Polícia Civil prendeu (assista abaixo), nessa segunda-feira (4/12), Samira Cristina dos Santos (foto em destaque), de 41 anos, apontada como a liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC) que teria determinado a execução de um policial civil em São Paulo. O investigador Fernando José Duarte Silva estava de férias e desapareceu, em setembro, após entrar de carro por engano na favela Recanto dos Humildes, na zona norte de São Paulo.
A polícia suspeita que Fernando foi assassinado, mas seu corpo ainda não foi encontrado.
Segundo relato do pai do investigador à polícia, Fernando sofria de transtorno bipolar. Ele contou que o filho estava de férias e, no dia 11 de setembro, saiu de casa de carro e não voltou mais. No dia seguinte, o pai registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento.
O carro do policial foi localizado, trancado e abandonado na região de Perus, na zona norte paulistana, na mesma data.
Tribunal do crime
Investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) mostram que o policial foi mantido por cerca de três horas na favela onde Samira atuava como “disciplina”. O levantamento foi possível graças ao rastreamento do celular do policial.
Fernando teria sido abordado por criminosos na região porque não foi reconhecido como morador. Identificado como policial, ele foi levado até Samira. A mulher, então, teria decretado a morte do investigador.
Rebaixamento
Fontes policiais ouvidas pelo Metrópoles afirmam que Samira era “disciplina” do PCC na região, ou seja, a pessoa responsável por garantir o cumprimento das regras de conduta da facção.
Ao determinar a morte do policial, porém, ela teria tomado uma decisão que caberia a instâncias superiores da organização criminosa. Por esse motivo, teria sido “rebaixada” da função.
Samira foi presa em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. A defesa dela não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.
Com informações do Metrópoles - Alfredo Henrique
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