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Delegacia Eletrônica da PCDF atinge 1,6 milhão de atendimentos em oito anos

Plataforma digital já responde por 60% dos registros de ocorrências e se consolida como referência em celeridade e proteção às vítimas no DF


Tony Oliveira/Agência Brasília
A Delegacia Eletrônica da Polícia Civil do Distrito Federal (DPEL) completou oito anos de atuação com um marco expressivo: mais de 1,6 milhão de atendimentos realizados desde sua criação. A ferramenta digital, vinculada ao Departamento de Inteligência, Tecnologia e Gestão da Informação (DGI/PCDF), é hoje responsável por aproximadamente 60% de todos os registros de ocorrências da corporação.

Em 22 de abril de 2025, a plataforma atingiu um recorde ao processar, analisar e homologar 1.028 ocorrências em apenas um dia. Tornada unidade autônoma em 2017, a Delegacia Eletrônica tem como missão oferecer agilidade, segurança e comodidade à população, além de desafogar as unidades presenciais e permitir que os policiais concentrem esforços nas investigações.

Entre os destaques da plataforma está o Maria da Penha Online, sistema premiado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, criado por servidores da própria DPEL em 2021. A ferramenta permite o registro imediato de ocorrências de violência doméstica com solicitação de medidas protetivas, garantindo privacidade e rapidez no atendimento. O pedido pode ser feito a qualquer hora e de qualquer lugar, com tempo médio de deferimento judicial de até uma hora.

Segundo o diretor da DPEL, Haendel Fonseca, a Delegacia Eletrônica é um projeto estratégico em constante evolução. “A celeridade na homologação das ocorrências tem impacto direto no enfrentamento da criminalidade no DF”, afirmou. Ele destacou ainda que o posto virtual já figura como a terceira unidade com maior número de registros de violência contra a mulher na corporação, com índice de 89% de deferimento das medidas protetivas solicitadas.

Além de casos de violência doméstica, a Delegacia Eletrônica recebe registros de todas as naturezas criminais, incluindo situações de emergência, desaparecimento de pessoas e até prisões em flagrante. Todos os boletins são analisados individualmente e encaminhados às delegacias responsáveis pela investigação, com o mesmo valor legal dos atendimentos presenciais.

A plataforma também é essencial no atendimento a públicos vulneráveis, como crianças, idosos, mulheres e pessoas com deficiência. Um dos avanços recentes foi a criação de um sistema de registro automatizado para fraudes e fatos atípicos de relevância judicial, que agora podem ser informados exclusivamente online.

Somente em 2025, a Delegacia Eletrônica já homologou 100 mil ocorrências, consolidando-se como uma alternativa eficiente e acessível para a população do Distrito Federal. O serviço representa um avanço no uso da tecnologia como aliada da segurança pública, oferecendo mais autonomia às vítimas e reduzindo a burocracia no registro de delitos.

Com informações da PCDF

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