Profissionais do Hospital de Base se mobilizam para doação de sangue e ajudam a salvar vidas
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Na manhã da segunda-feira (16), colaboradores do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), que integra o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), participaram ativamente da campanha Junho Vermelho com uma ação coletiva de doação de sangue. A iniciativa teve como objetivo contribuir para a recuperação dos estoques do Hemocentro de Brasília, que se encontram em nível crítico.
Ao todo, 16 servidores – incluindo integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipa) – participaram da doação. Uma van da Fundação Hemocentro foi posicionada em frente ao pronto-socorro do hospital para facilitar a coleta. Como cada bolsa pode beneficiar até quatro pessoas, a ação pode impactar diretamente a vida de até 64 pacientes.
Os doadores passaram pelos procedimentos exigidos: cadastro, verificação de pressão arterial, teste de hemoglobina e entrevista clínica. Eles também receberam camisetas com a frase: “Sou doador de sangue. Compartilhe saúde.”
O presidente da Fundação Hemocentro, Osnei Okumoto, agradeceu a iniciativa dos profissionais e destacou a importância das doações em grupo para manter o abastecimento dos bancos de sangue, especialmente em períodos como o inverno, quando as doações costumam cair.
Depoimentos emocionantes:
Márcio Pascoal, presidente da Cipa e doador do tipo A negativo, ressaltou a importância da disponibilidade desse tipo sanguíneo raro em situações de emergência.
Michele Gonçalves, chefe do almoxarifado, doou sangue pela primeira vez e afirmou: “Doar é literalmente salvar vidas.”
Hermínia Silva, vice-presidente da Cipa, compartilhou sua experiência como doadora há mais de 20 anos e relembrou uma ocasião marcante em que ajudou o filho de um colega com leucemia.
Campanha continua em expansão
A Cipa já planeja novas edições da campanha em outros setores do IgesDF, com o objetivo de ampliar o impacto da ação. Até o dia 30 de junho, o Hemocentro está realizando atendimento prioritário para doadores com fator Rh negativo (O–, A–, B– e AB–), que não precisam agendar horário.
Situação dos estoques é crítica
O cenário atual é de alerta. Os tipos O+ e O– estão com níveis abaixo do ideal. O chefe da hematologia do HBDF, Luiz Henrique Ramos, explicou que o DF realiza cerca de 3 mil transfusões por mês e que esse trabalho só é possível graças à solidariedade de quem doa sangue.
*Com informações do IgesDF
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